5 castelos europeus para você viajar no tempo

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Um dos grandes baratos da Europa é justamente o fato de quase tudo por lá ser muito antigo, algo totalmente diferente para nós brasileiros, que não assimilamos o quão velha uma cidade pode ser levando em conta nossa própria história de pouco mais de 500 anos.

Apesar das inúmeras construções e monumentos antigos espalhados pelo continente, nada é mais representativo desta história milenar do que os inúmeros castelos medievais que existem por lá. Os castelos representam os tempos da realeza e das inúmeras guerras e demais conflitos que os povos europeus passaram em tempos que o Brasil nem aparecia no mapa. Para os que gostam de história e apreciam a sensação de se sentirem pequenos em frente a algo tão majestoso e rico em herança histórica aqui apresentamos alguns dos mais incríveis castelos da era medieval europeia para viajar no tempo.

Castelo de Bodiam

Localizado no condado de East Sussex, na Inglaterra, o Castelo de Bodiam é um castelo considerado moderno para a época. Construído em 1385, a edificação leva consigo aspectos rústicos da era medieval, mas também apresenta certas modernidades como vidros nas janelas e água corrente em um dos banheiros.

Os vidros naquela época eram considerados objetos caros e restritos aos endinheirados, no caso do Castelo de Bodiam, os vidros eram temporários. Viajavam com o dono para onde ele fosse e só eram instalados nas janelas do castelo quando o dono estava presente.

O castelo, construído para servir de proteção contra invasões francesas durante a Guerra dos 100 anos está muito bem conservado. As ruínas conseguem transmitia a ideia de como os cômodos eram divididos e sua ponte levadiça está intacta até hoje.

As visitas acontecem diariamente das 10h30 às 17h e custam 7,80 libras esterlinas.

Foto: Steve Major

Castelo de Neuschwanstein

Esse castelo alemão possui uma arquitetura de estilo fantástico que serviu de inspiração para o próprio Walt Disney ao criar o castelo da Cinderela, hoje símbolo das empresas Disney.

Construído em finais do séc. 19 o Castelo de Neuschwanstein foi encomendado pelo então rei da Baviera, Luís II. Hoje, é um dos edifícios mais fotografados da Alemanha e demanda mais de 11 milhões de euros anualmente para o manter conservado.

O complexo do castelo estende-se por 6.000 metros quadrados articulados em quatro andares e numerosas torres, com uma altura que atinge os 80 metros.

O castelo pode ser considerado como um monumento dedicado a Richard Wagner, o qual Luís II admirava muito. Muitas das suas salas são inspiradas em óperas do compositor alemão, principalmente a que conta a lenda do Lohengrin, o Cavaleiro Cisne. O nome do castelo vem daí.

O rei Luís II for considerado insano e morreu antes de finalizada a construção do castelo. Por esse motivo apenas 14 salas foram propriamente decoradas e a Sala do Trono permanece sem trono, o qual não foi finalizado antes da morte do monarca.

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Foto: Andrew Czap

Castelo Valentino

Situado na Itália, o Castelo Valentino foi construído originalmente como residência para a família real de Turim, os Saboia em meados do século 16. A fachada frontal no estilo francês e a fachada posterior voltada para o Rio Pó no clássico estilo italiano ilustra a união do Duque de Saboia, Vitor Amadeu I e a Princesa Christine Marie da França.

O nome do castelo é uma homenagem a São Valentino, padre romano que realizava casamentos na época em que o Imperador Claudius II os proibiu.

Nas décadas seguintes à morte dos Saboia, foram acrescentados jardins botânicos geometricamente desenhados, incorporados aos jardins originais do Castelo Valentino de 1730. Administrados pela Universidade de Turim, os jardins ainda florescem séculos depois e estão abertos nos fins de semana. A visitação é gratuita. Caminhe pelos jardins para tirar fotos da lateral do castelo e admirar as 2.000 espécies de plantas que existem por lá.

Desde os tempos dos Seboia o castelo serviu como escola de veterinária, quartel, Escola Real de Aplicação para Engenheiros de Faculdade de Arquitetura da Universidade Politécnica, função que exerce até hoje.

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Foto: Flávio Cruvinel Brandão

Castelo de Warwick

O Castelo de Warwick, localizado na cidade homônima no condado de Warwickshire, na Inglaterra data dos tempos da invasão normanda no país. Construído por Guilherme, o Conquistador em 1068, foi usado como fortificação e morada dos Condes de Warwick. Os últimos donos foram a família Greville que, no início do séc. 17 converteram o castelo da colina, ás margens do Rio Avon, em uma casa de campo.

Hoje, pertence ao Grupo Tussauds, o mesmo dos famosos museus de cera, que abre as portas do castelo agora como um museu medieval. A visita transporta o turista aos tempos da Idade Média. Não só a construção muito bem conservada como também a recepção feita por atores vestidos a caráter ajudam a criar a atmosfera histórica.

Entre as atrações dentro do castelo umas das que se destacam são a The Castle Dungeon, em que atores revivem as histórias mais horripilantes das masmorras do castelo e interagem com os visitantes (uma brincadeira para quem tem nervos de aço e impróprio para crianças) e subir o Mound (ou monte), que é a parte mais alta do complexo e onde ficava o castelo original criado no século 11 por Guilherme, o Conquistador. Lá você tem uma vista incrível do complexo, do rio Avon e também da cidade de Warwick.

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Foto: Leslie Bailey

Castelo Frederiksborg

O Castelo de Frederiksborg é o maior castelo da Escandinávia, foi construído pelo Rei Christian IV no séc. 17 para ser uma residência real. A construção na pequena cidade de Hillerød mostra majestosamente a influência da arte renascentista em sua arquitetura e seu nome, homenagem ao Rei Frederico II, simboliza o período de monarquia absoluta na Dinamarca.

Desde 1878 o castelo abriga o Museu de História Nacional cujo acervo percorre 500 anos de história dinamarquesa, da Idade Média até o séc. XXI.

Perambular pelos jardins, torres e pontes do belo castelo é completamente gratuito e um passeio muito gostoso principalmente durante o verão e a primavera que o verde toma conta dos jardins.

Já o museu toma ao menos 2 horas de visita para apreciar todas as salas. A entrada custa 75 coroas dinamarquesas para adultos, 20kr para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos e 60kr para estudantes e maiores de 60 anos. O horário de funcionamento é das 10h às 17h durantes os meses de abril a outubro e das 11h às 15h de novembro a março.

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Foto: René Eriksen

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