Saiba como viajar com seu animal de estimação em viagens de avião

04-Mar-2015
Redação | GuiaViajarMelhor.com

Utilidades 04-Mar-2015

Viajar é o melhor com a família é sempre uma delícia, mas muitas pessoas ainda tem problemas com o que fazer com o seu animal de estimação durante esses dias, ao contrário do que muitos pensam, fazer uma viajem longa com o seu pet não é uma bicho de 7 cabeças. Nessa matéria iremos te dar dicas de como se organizar e quais os métodos necessários para levar o seu bichinho na sua próxima viagem.

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Antes da viagem, seja ela para que destino for, não deve nunca esquecer:

– Os documentos do seu amiguinho;

– Ter o animal identificado com um microchip;

– As vacinas e tratamentos de prevenção em dia;

– Seguro de responsabilidade civil;

– Seguro de saúde;

– Contacto do médico veterinário;

– Estojo de primeiros socorros;

– Brinquedos;

– E claro: trela e açaime.

Aventura, diversão, experiências: se nós gostarmos de bons momentos e de adrenalina, os nossos amigos de quatro patas certamente nos acompanharão. Até quando queremos voar!

Se as nossas férias começam por uma viagem de avião, os nossos pequenos companheiros estarão prontos para vir conosco. Mas antes de fazer a reserva, peça todos os esclarecimentos que considere necessários diretamente à companhia aérea ou através da sua agência de viagens. Isto porque as exigências podem variar de companhia para companhia ou então por causa do animal e do destino em causa.

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Tenha atenção que só podem viajar de avião, animais com pelo menos 8 semanas de idade. E é necessário apresentar certificados de saúde e da vacina da raiva devidamente atualizados. Se a sua viagem tiver como destino um país no estrangeiro, informe-se atempadamente sobre os documentos exigidos à entrada e à saída daquele território.

Riscados estes primeiros passos da sua lista, opte preferencialmente por um voo direto, com partida de manhã ou à noite.

O seu animal de companhia terá de viajar numa caixa transportadora própria. Nada como a testar antes da viagem, para que o seu cão ou o seu gato não estranhem o cubículo onde terão de permanecer durante a viagem, espera-se que o mais quietos possível.

Adquira uma transportadora resistente, com abertura suficiente para permitir circulação do ar. Estruturalmente, espaço não deve faltar. Tudo para que o seu amiguinho possa mexer-se à vontade (ou quase): desde que consiga sentar-se, deitar-se e voltar-se de um para o outro lado, já é ótimo, dando garantias de uma viagem agradável e nada claustrofóbica.

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Um detalhe: convém que a transportadora tenha um fundo impermeável, coberto com material absorvente, não vá ele querer aliviar-se. A caixinha onde for transportado tem de ter obrigatoriamente a seguinte inscrição universal: «Live Animals», isto é, animais vivos.

As viagens de comboio ou de expresso serão certamente mais regulares do que as de avião. Os animais de companhia podem viajar com os seus donos desde que sejam asseguradas as condições de higiene.

Nos comboios da CP, o transporte dos nossos amiguinhos é gratuito, desde que se cumpram determinadas regras: têm de viajar dentro de uma transportadora própria que permita ser classificada de «bagagem» de mão; e se quiser que o seu amigo de quatro patas desfrute da viagem solto terá de adquirir um bilhete próprio que diga respeito ao comboio onde vai viajar. Mas, neste caso, trela e açaime são obrigatórios, tal como o boletim de vacinas e a licença municipal.

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Os cães-guia ou de assistência estão dispensados da compra do bilhete. Se tiver vários animais de companhia terá menos sorte, já que só é permitida a entrada de um por pessoa.

As viagens de carro podem ser um habitué para aqueles animais que diariamente acompanham os donos de um lado para o outro. E são, normalmente, momentos altos do dia dos nossos amiguinhos.

Mas se formos de férias para longe, as viagens podem tornar-se mais aborrecidas. Jogue pelo seguro e agende a partida para uma altura mais fresca do dia (manhã ou final da tarde) e evite expor o seu bichinho a estímulos exteriores que possam provocar ansiedade e excitação.

Se o amigo de quatro patas não está habituado a fazer viagens longas de carro, torna-se imprescindível efectuar pelo menos breves passeios antes da partida. Se já costumarem andar de carro, o mais certo é que durmam durante grande parte do percurso. Mas sempre, sempre dentro de caixas próprias para transporte, presas pelo cinto de segurança ou separadas do condutor por um dispositivo próprio.

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Cães com a cabeça fora da janela: esta imagem parece-lhe familiar? Pois sim, é um cenário frequente nas publicidades de famílias em férias com animais, mas não é nada aconselhável. Além de ser perigoso por causa de eventuais acidentes e falta de visibilidade para que o condutor possa ultrapassar ou regressar à via da direita em segurança, é desvantajoso para o próprio cão, já que esse comportamento torna-o mais vulnerável a otites, rinites e conjuntivites.

Como em qualquer viagem com ou sem animais, o ideal é fazer uma paragem a cada 2/3 horas. O cão ou o gato vão agradecer-lhe, uma vez que assim têm a oportunidade de aliviar as suas necessidades e beber um pouco de água; se bem que deve ter sempre água disponível durante a viagem se notar que o seu companheiro começa a arfar.

Os nossos amiguinhos devem fazer a viagem sempre no banco de trás. Nada de ceder a birras! Se for um animal de companhia de grande porte, a solução é transportá-lo no porta-bagagens do carro, mas para isso convém ter uma carrinha familiar, um jipe ou um monovolume.

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Mesmo na mala do carro, provavelmente melhor para cães de grande porte, o ideal é que viaje em transportadoras próprias de maiores dimensões. Não se esqueça de que existem dispositivos para o porta-bagagens que fazem com que fique aberto, deixando espaço para entrada de ar, embora a mala fique efectivamente trancada e permita fazer uma viagem em segurança.

As alternativas não se ficam por aqui: há ainda o reboque. Esta é outra opção que assegura igualmente o bem-estar do animal. O importante é que tenha um piso anti-deslizante, seja bem ventilado e isolado termicamente para proporcionar uma viagem agradável e segura.

Enjoos: como solucionar o problema?

Tal como as pessoas, também há cães e gatos que enjoam em viagem. O melhor é habituar os nossos animais de companhia a viajar de carro desde pequenos, de forma a evitar enjoos desnecessários e que podem comprometer a chegada ao destino a tempo e horas.

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O animal não deve associar a viagem de carro a um pesadelo, mas sim a algo divertido, como um passeio até à praia ou uma boa dose de comida.

De qualquer modo, para evitar enjoos o ideal é que o seu pequeno amigo viaje em jejum. Para isso convém dar-lhe uma refeição bem reforçada na noite anterior e iniciar viagem bem cedo. À chegada, uma refeição leve e um pouco de água farão com que se restabeleça num instante!

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