Tudo o que você precisa saber para visitar Machu Picchu

28-Ago-2014
Redação | GuiaViajarMelhor.com

América do Sul 28-Ago-2014

A cidade Inca é mundialmente conhecida e recebe milhares de turistas todos os anos. Descubra o que fazer, quando ir, como chegar e a história de Machu Picchu

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O lugar que é considerado Patrimônio Mundial da UNESCO e uma das 7 maravilhas do mundo, fica a 2,4 mil metros de altitude e foi povoada nos anos de 1450 a 1540. É provavelmente o lugar mais típico e importante do Império Inca.

Cercada por mistérios e exotismos, a cidade inca intriga cientistas até hoje, e nos questiona como uma população pré-colombiana poderia construir uma cidade inteiramente feita de pedras entre 10 kg a 20 toneladas no topo de uma montanha com difícil acesso e sem recursos tecnológicos.

História cidade de Machu Picchu

História de Machu Picchu. Foto: Divulgação

Descoberta no ano de 1911 pelo arqueólogo Hiram Bingham, a cidade Inca de Machu Picchu é mundialmente conhecida e recebe milhares de turistas todos os anos.

Há diversas teses que tentam explicar o motivo pelo qual

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Machu Picchu foi construída no topo de uma montanha. Algumas das teses mais aceitas diz que a cidade serviu primeiramente como centro de estudos sobre astronomia, outros dizem que o local servia para cultos religiosos.

Machu Picchu está em meio a outras montanhas com picos ainda mais altos, que serviam de proteção ao espaço. A cidade foi construída em um região totalmente inóspita do país onde a Cordilheira dos Andes encontra a Amazônia.

História de Machu Picchu: zona agrícola e urbana

A zona agrícola é a parte da cidade onde se cultivavam os alimentos, mesmo com grandes terraços que serviam tanto para cultivo quanto para drenar a água da chuva. Acredita-se que era necessário importar comida de outras cidades nos tempos áureos da civilização Inca.

A zona urbana é onde viviam desde os trabalhadores mais humildes às princesas da cidade, e também onde se desenvolviam as principais atividades civis e religiosas. A enorme área possuía casas, templos, mausoléus e praças. É possível descobrir o nível social através das pedras que formavam as acomodações, quanto mais trabalhada, mais importante a pessoa era.

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Outro grande mistério que ronda a história de Machu Picchu é a razão pela qual ela foi abandonada. A explicação mais coerente feita por pesquisadores é que com a chegada dos espanhóis ao Peru e a destruição de todas as cidades do Império Inca em busca de ouro, os líderes de Machu Picchu, decidiram abandonar a cidade sagrada e apagar todos os vestígios dos caminhos para chegar até ela, e assim tentar mantê-la a salvo dos espanhóis. Até hoje é possível ver algumas das trilhas antigas usadas pelos antigos andinos que estão escondidas pela mata.

Existe hoje uma regra que limita a visitação a Machu Picchu a 1.500 pessoas por dia – o que, cá entre nós, não é seguido. Guias locais falam de 2.000 a 3.000 pessoas andando pela cidade perdida todos os dias, todo o ano – e o número chega a 4.000 em datas especiais como no solstício de inverno e de verão.

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O que fazer em Machu Picchu

Foto: mailanmaik / Pixabay

Intipunku (Porta do Sol)

Nomeada com o nome quéchua, que significa Porta do Sol, Intipunku é a porta de entrada dos caminhantes que acessam as ruínas incas de Machu Picchu através da Trilha Inca. A construção foi erguida em dedicação ao sol e durante o solstício de verão ele encaixa perfeitamente na entrada da ruína.

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Templo do Sol

A enorme fonte de água sagrada fica próxima do templo dedicado a Pachamama (mãe terra) e possui uma enorme torre em formato circular que servia como área para eventos astrológicos e religiosos.

Intihuatana

O relógio solar está localizado no ponto mais alto das ruínas de Machu Picchu. O enorme objeto de pedra foi utilizado pelos povos incas para registrar a passagem do tempo, além de auxiliar a agricultura.

Templo das Três Janelas

Situado em frente à Praça Principal, e sua construção remeto os 3 níveis em que os incas dividiam o mundo: o céu (vida espiritual), a terra (vida mundana) e o subterrâneo (vida interior).

Setor Nobre

Intitulada como “Setor Nobre”, é uma área da cidade onde encontram-se diversas residências dos soberanos. Algumas delas foram restauradas para dar ao visitante uma visão realista de como era o cotidiano dos povos.

Huyana Picchu

Foto: Phillip Nguyen / Wikimedia Commons

Outra possibilidade de passeio para quem está visitando a atração é a trilha até o topo da montanha Huyana Picchu para ver a cidade sagrada de um ponto privilegiado. Para fazer a trilha é preciso comprar o bilhete específico em uma guarita própria no início da trilha.

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Para conseguir controlar o acesso de turista e manter o patrimônio preservado, o governo do Peru limita o acesso para até 400 pessoas por dia, portanto é preciso chegar cedo ao local, são divididos dois grupos com 200 pessoas que saem entre as 7-8h da manhã e outro entre as 10-11h.

Foto: Divulgação

A trilha para a montanha Huyana Picchu não possui restrições, mas a subida ao cume é bem difícil.

O caminho possui milhares de escadas e um percurso bem íngreme sendo que em alguns momentos é preciso escalar algumas pedras. O trajeto certamente não é aconselhável para pessoas que possuem medo de altura.

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Como chegar em Machu Picchu?

Foto: jorgecandia / Pixabay

O aeroporto mais próximo fica a 112 km de distância de Águas Calientes, que conta com hotéis, restaurantes e outra atrações turísticas. Você certamente já deve ter lido ou escutado relatos sobre a viagem de trem entre Cusco e Machu Picchu.

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Existem empresas que levam os turistas de trem a Águas Calientes: a Peru Rail e a Inca Rail, sendo a primeira mais utilizada por obter uma vasta gama de horários e por ser a única a sair da estação Poroy, que fica próximo a Cusco.

Para chegar ao Parque Nacional é preciso pegar um ônibus que faz o traslado, ou para os mais aventureiros é possível chegar a Machu Picchu a pé, os roteiros para o trekking mais conhecidos são primeiramente as Trilhas de Salkantay, que leva 5 dias percorrendo um caminho alternativo e a Trilha Inca Clássica durando apenas 4 dias. Sendo o segundo, o caminho é feito pela rota tradicional que os Incas usavam para saírem da capital do seu império (Cusco) até a cidade Sagrada.

Ingressos para Machu Picchu

Foto: karlomanson / Pixabay

Antes de mais nada, lembre-se: Machu Picchu é uma atração com um limite diário de visitantes por dia. Por isso, o recomendado é comprar os ingressos para visitar Machu Picchu antes de viajar. Você pode comprar os ingressos diretamente no

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site oficial.

Os ingressos com valor de estudantes só são vendidos nos escritórios localizados na Calle Garcilaso ou no Gabinete do Centro Cultural de Águas Calientes.

Se essa for a sua opção, não esqueça de levar o seus documentos que comprovam que você é estudante. Em ambas as opções o comprador são obrigados a apresentar o cartão de estudante mediante a escolha. Funcionários estão orientados a não vender tickets para atração mesmo que você esteja portando xerox dos mesmos.

O primeiro passo para comprar o seu ingresso para Machu Picchu é escolher as opções de tour que você deseja realizar:

Qual a melhor época para visitar o Machu Picchu?

Foto: skeeze / Pixabay

Se você está com o intuito de visitar a cidade inca com o clima estável, fique atento com nossas dicas sobre a melhor época para visitar Machu Picchu.

O Parque Nacional do Machu Picchu está localizado em uma região tropical que recebe muitas chuvas no verão, não sendo muito aconselhável para visitas entre novembro e março, época que marca o maior número de pancadas de chuva eventualmente.

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A temperatura anual média da região é de 20°. Os meses de maio a setembro são considerados a alta temporada, por chover menos na região, entretanto essa é a época mais movimentada e consequentemente, mais cara do destino.

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