Uma viagem pela história da humanidade através de selfies feitas em AI
Retratos e selfies criadas pelo cineasta britânicos Ducan Thomsen, com ajuda de Inteligência Artificial, retratam grandes momentos históricos, como a Última Ceia, Napoleão na Guerra de Waterloo e Soldados em Agincourt
Imagine se os homens pré-históricos tivessem acesso a câmeras digitais, ou se Jesus tivesse registrado uma selfie com os apóstolos. O que parece apenas uma ideia estranha se tornou realidade através do talento do cineasta britânico Duncan Thomsen, que utilizou ferramentas de Inteligência Artificial (AI) para simular esses momentos.
Ele criou retratos e selfies ultrarrealistas de épocas históricas marcantes para a humanidade, como a Última Ceia, as cortes de Cleópatra, no Egito, e Rainha Elizabeth I, na Inglaterra, Napoleão na Guerra de Waterloo e os valentes soldados em Agincourt.
Para realizar esse trabalho, o artista utilizou a ferramenta de AI Midjourney. As composições são produzidas a partir de comandos dados pelo usuário, além de serem embasadas numa pesquisa realizada entre bilhões de imagens disponíveis na internet.
As imagens foram postadas originalmente no canal de Discord da ferramenta, mas apagadas pouco tempo depois. Mesmo assim, várias pessoas já haviam visto e divulgado em outras redes. O primeiro retrato divulgado foi uma selfie de Araham Lincoln comemorando uma vitória.
Processo de criação das imagens
As imagens criadas por Ducan Thomsen imprimem uma perfeição em cada característica. O realismo é evidenciado pela distorção dos rostos, resultado da proximidade da “lente”, e pelo brilho intenso que é típico das câmeras frontais.
Ao jornal britânico Daily Mail, o cineasta disse que demorou bastante tempo para desenvolver uma fórmula de prompt ideal para aplicar na AI. Ducan, que já trabalhou como editor de documentários históricos da BBC, aplicou diversas técnicas até conseguir chegar ao resultado esperado. “O segredo está na descrição absoluta”, disse.
“AI é tecnologia de ponta. Passei um mês trabalhando em fórmula de comandos, linguagem e elementos fotográficos para dar às fotos esse efeito ‘selfie’. Os resultados são hilários e todos com quem compartilhei meu trabalho disseram meu trabalho disseram não acreditar em como as imagens realmente parecem reais”, afirmou ao
Na plataforma Discord, ele dá algumas dicas sobre o trabalho, como desligar as funções “unreal engine” e “8k”, selecionar “estilo primeiro” e não usar vírgulas. Porém, apesar de tanta perfeição aos nossos olhos, Ducan afirma que alguns erros da AI persistem, como personagens de cinco dedos ou com mais dentes que o normal.
Popularização das ferramentas de Inteligência Artificial
A popularização das ferramentas de Inteligência Artificial (AI) tem revolucionado diversos setores da sociedade. Essa tecnologia avançada está cada vez mais presente em nosso cotidiano, transformando a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos.
A AI funciona por meio de algoritmos e modelos matemáticos, permitindo que os sistemas adquiram conhecimento a partir de dados e tomem decisões inteligentes. Esses algoritmos capacitam as máquinas a processar informações, identificar padrões, fazer escolhas e executar tarefas autonomamente.
Segundo o site Techtudo, os primeiros estudos sobre AI tiveram início na década de 1950, com Alan Turing, renomado matemático – o filme O Jogo da Imitação conta a história dele. Naquela época, Turing conduziu diversos testes em máquinas para verificar se elas seriam capazes de exibir comportamento inteligente comparável ao dos seres humanos. Esse trabalho ficou conhecido como Teste de Turing.
No entanto, o termo “Inteligência Artificial” só surgiu em 1956, quando o cientista americano John McCarthy desenvolveu a linguagem de programação Lisp, um marco no desenvolvimento da AI.
Desde então, muitos estudos foram realizados, e hoje desfrutamos dessas técnicas em várias ocasiões do nosso cotidiano, como ao chamar a SIRI no celular ou acionar a Alexa, utilizar o reconhecimento facial em nossos celulares ou aproveitar ferramentas como DALL-E 2 e ChatGPT.
A inteligência artificial tem o potencial de revolucionar diversos setores, automatizando procedimentos, otimizando tarefas e fornecendo insights valiosos para o processo de tomada de decisões.
A evolução contínua dessa tecnologia promete abrir portas para novas possibilidades e revolucionar ainda mais a forma como vivemos e interagimos com o mundo ao nosso redor. Mas há desafios a serem enfrentados, como questões éticas e regulatórias. É importante garantir que essas tecnologias sejam utilizadas de maneira responsável, levando em consideração a privacidade e a segurança dos dados.
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