Viajar para o Peru, Europa e Estados Unidos está ficando mais caro
Viajar para o Peru, Europa e Estados Unidos ficou mais caro. Moeda brasileira também perde ainda mais valor quando comparado à moeda britânica
Após recorde nominal histórico de desvalorização da moeda brasileira perante o dólar, viajar para o exterior ficou mais caro, inclusive para alguns países próximos da América do Sul. Em comparação com moedas de 31 nacionalidades, o real é a que teve a maior taxa de queda perante o dólar.
Segundo levantamento feito pela empresa Tendências Consultoria e publicado em diferentes portais brasileiros, apenas no período entre 02 de janeiro e 14 de fevereiro de 2020, moeda nacional teve uma baixa de -6,22% em comparação com o dólar, enquanto o novo sol (Peru), ao mesmo tempo, atingiu a marca de -1,94%. O peso chileno (Chile) atingiu -5%, o peso argentino -2,57% e a moeda mexicana teve alta de +1,95% neste mesmo período, indo na contramão dos demais países.
Viajar para Machu Picchu, Cusco e outros destinos peruanos ficou mais caro
Há dois anos atrás, no dia 24 de abril de 2018, o novo sol peruano valia R$ 1,07, hoje a cotação de câmbio entre as moedas atingiu R$ 1,65. Da mesma forma, em agosto de 2017, a diferença era ainda menor, ficando R$ 0,96 na cotação da época. Apesar dos destinos peruanos terem um custo de vida mais baixo quando comparado ao Brasil, alta histórica sinaliza importante fator.
Economistas percebem que, mesmo com a crise na saúde global, outros países conseguiram driblar uma queda brusca na economia através de outras estratégias. Crise política pode ser uma das justificativas na retração do mercado interno, além da saída de 44,7 bilhões de dólares do Brasil em 2019. Segundo publicado pelo próprio Banco Central, desde 1982 essa é a maior retirada líquida da moeda estrangeira em território nacional.
Desta maneira, com o aumento do dólar, euro e libra, as viagens na América do Sul seriam uma oportunidade para os brasileiros cruzarem as fronteiras, mantendo os destinos internacionais na rota. Entretanto, com a desvalorização da moeda nacional, é provável que o turismo interno poderá ser a escolha mais econômica para as viagens pós-pandemia.
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