As ruínas maia mais impressionantes da América Central e México

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Perfeitas para quem curte turismo histórico-cultural, as ruínas maia podem ser encontradas em diferentes lugares da América Central e do México

As ruínas maia estão entre os principais pontos turísticos de destinos da América Central e do México. E não é por menos. Além de abrigarem construções incríveis, que ajudam a entender a história e os costumes dessa civilização, estão em lugares belíssimos, cercados por floresta tropical. Os cenários conquistam tanto quem gosta de turismo histórico-cultural quanto os viajantes que gostam de explorar a natureza dos destinos. 

Há várias delas, localizadas em sítios arqueológicos e parques espalhados em diferentes países. E, para te ajudar a entender quais ruínas maia visitar, preparamos uma lista com os locais mais impressionantes tanto da América Central quanto do México, na América do Norte. Confira, a seguir, detalhes sobre cada um deles, um pouco de suas histórias e onde encontrá-los. 

Ruínas maia da América Central e do México

Tikal

Ruínas maia
Foto: Murray Foubister/Wikimedia Commons

Uma das principais atrações turísticas da Guatemala, as ruínas maias de Tikal ficam em meio à floresta tropical, dentro de um parque nacional. Uma das maiores cidades maia, teve seu auge durante a era clássica dessa civilização, entre os anos 200 e 600. Sua importância era tanta que tinha influência em toda a Mesoamérica, dominava grande parte da civilização Maia e chegou a ter uma população de 150 mil pessoas. Agora, recebe milhares de turistas vindos de toda parte do mundo todos os anos.

No local, há seis pirâmides, chamadas de templos e classificadas por números (I, II, III, IV, V e VI), e uma praça principal, o local mais bonito do sítio arqueológico. O Templo II, conhecido como Templo das Máscaras, é o mais restaurado do local. Também é um dos únicos em que se pode alcançar o topo, de onde se tem uma bela vista da praça principal.  O Parque Nacional de Tikal fica a 536 km da Cidade da Guatemala, capital do país, e para visitá-lo é necessário pagar um ingresso.

Chichén Itzá

Ruínas na América Central e no México
Foto: Murray Foubister/Wikimedia Commons

Outra ruína maia impressionante, Chichén-Itzá é uma das atrações turísticas mais famosas do México. Localizado em Yucatán, este sítio arqueológico guarda monumentos da capital do povo maia, hoje uma das sete maravilhas do mundo moderno. Por ano, o local recebe mais de 2,5 milhões de visitantes. E não é por menos, o sítio arqueológico é belíssimo. 

Chichén Itzá é dividido em Chichén Antiguo, com seis ruínas, e Chichén Itzá, com vinte ruínas. A principal é a Pirâmide de Chichén Itzá ou El Castillo, também conhecida como Pirâmide de Kukulcán. Em um horário específico, duas vezes ao ano, suas sombras formam a imagem da serpente emplumada, Kukulcán. Mas existem outras ruínas igualmente importantes, como o El Caracol ou Observatório, o Templo dos Guerreiros e o Tribunal de Baile Maia.

Zona Arqueológica de Cobá

Ruínas maia da América Central e do México
Foto: Luis Miguel Bugallo Sanchez/Wikimedia Commons

Uma das principais atrações da Riviera Maya, no México, a Zona Arqueológica de Cobá é também um importante sítio arqueológico do povo maia. Localizadas a 130 km de Cancún e a 45 km do centro de Tulum, essas ruínas guardam a história da cidade de Cobá, que foi um importante centro político e religioso dessa civilização, entre os séculos de 400 e 1100. Ela chegou a abrigar 50 mil pessoas e só perdeu importância quando sua rival, Chichén-Itzá, ampliou território.

A visita às ruínas pode ser feita com ou sem acompanhamento de guia. Há, inclusive, várias agências de turismo locais que realizam passeios para a Zona Arqueológica de Cobá. Dentro do sítio, é possível conhecer as ruínas a pé, de bicicleta ou bicitáxi. Vale destacar que as distâncias entre algumas ruínas são bem grandes. No local, você encontrará construções incríveis, como Nohoch Mul, uma das maiores pirâmides de Yucatán, com 42 metros de altura e grandes 120 degraus.

Ruínas de Tulum

Ruínas de Tulum
Foto: Carlos Delgado/Wikimedia Commons

As ruínas de Tulum também estão entre as mais impressionantes da América Central e do México. O povo maia dedicou a construção da antiga cidade ao planeta Vênus, relacionado ao Deus Descendente, tanto que em várias fachadas podemos ver sua imagem. Cercada por uma grande muralha, era uma cidade moderna, com vários tipos de construções. Hoje é uma das principais atrações para quem visita a Riviera Maya.

O acesso às ruínas de Tulum se dá pela praia. Para visitar o sítio arqueológico é preciso comprar um ingresso, vendido na bilheteria da entrada principal. Há trilhas que conduzem os visitantes pelas construções, em formato de loop. Todo o caminho é feito sob o abrigo da sombra de árvores, por isso é muito agradável. Sua principal atração é El Castillo, que pode ser contemplado de vários ângulos. Porém, assim como em outras construções dessa área, não é permitido subir em suas ruínas.

Palenque

Palenque
Foto: Jan Harenburg/Wikimedia Commons

Outra cidade mexicana que conserva um importante sítio arqueológico, Palenque é conhecida como um dos pueblos mágicos do México. Nela está um dos principais santuários maias, com construções bem preservadas e esculturas impressionantes. Ela fica próxima ao rio Usumacinta, no estado mexicano de Chiapas, 130 quilômetros a sul de Ciudad del Carmen.

Esta cidade maia foi construída por volta dos anos 400, mas teve seu auge entre os anos 600 e 900. Nessa época, seu povo dominava o território que, hoje, abriga os estados de Chiapas e de Tabasco. Inclusive, de acordo com historiadores, as mulheres tinham um papel relevante em Palenque. Atualmente, menos de 5% da cidade original está disponível para visitação, já que o restante está coberto pela selva. Ainda assim, é um lugar impressionante para conhecer.

Copán Ruínas

Ruínas maia
Foto: Adalberto Hernandez Vega/Wikimedia Commons

Já em Honduras, temos as impressionantes ruínas de Copán, repletas de enormes construções, esculturas detalhadas da cultura maia, hieróglifos e escadas com inscrições desta civilização. Consideradas Patrimônio da Humanidade pela Unesco, têm um sítio arqueológico bem preservado, que tem sido restaurado ao longo dos anos. O local conserva resquícios de um dos mais prósperos centros maias dessa região da América Central.

O sítio arqueológico fica a apenas 15 minutos de caminhada do centro da cidade hondurenha de Copán Ruínas. Por isso, é muito fácil visitá-lo. Ao chegar às ruínas, você precisará pagar uma entrada, com valores diferentes para as várias áreas do parque. Além das ruínas, o local tem dois museus e túneis subterrâneos.

El Caracol

El Caracol
Foto: Gonzaderamos/Wikimedia Commons

As ruínas maia El Caracol estão mergulhadas na selva tropical de Belize, próximo à fronteira com a Guatemala e a 80 km de Belize City. O sítio arqueológico pode ser conhecido através de vários passeios organizados de diferentes cidades do país caribenho. Suas construções históricas impressionam e permitem conhecer um pouco mais sobre a ocupação maia nesta região da América Central.

Geralmente, os tours para as ruínas maia Caracol incluem parada nas piscinas naturais do rio On. Porém, o grande atrativo é o sítio arqueológico. Grande centro, o local te.m diferentes áreas ligadas por estradas. Estima-se que em seu auge tenha abrigado 150 mil pessoas. Hoje, o local é uma atração turística e importante local de estudo sobre a civilização maia.

El Mirador (guatemala trekking)

El Mirador
Foto: Geoff Gallice/Wikimedia Commons

Escondida em meio à selva guatemalteca, El Mirador é a maior cidade maia e abriga uma das pirâmides mais alta do mundo. Porém, ao contrário de outros sítios arqueológicos que têm fácil acesso, essas ruínas exigem um pouco mais de esforço de seus visitantes. Para visitá-las é necessário fazer um trekking de cinco dias em meio à floresta tropical da Guatemala, em uma verdadeira aventura.

No entanto, todo o esforço é recompensado ao chegar em El Mirador. As ruínas são belíssimas, com destaque para a grande pirâmide de El Tigre. Do alto de seus 60 metros, é possível apreciar um belíssimo pôr-do-sol. Além disso, no caminho você poderá visitar outros dois sítios arqueológicos: El Tintal e La Muerta.

Chalchuapa

Tazumal
Foto: Mario Roberto Duran Ortiz/Wikimedia Commons

A cidade de Chalchuapa abriga uma das ruínas maias mais visitadas de El Salvador: Tazumal. O sítio arqueológico tem construções imponentes e bem preservadas que garantem um ótimo passeio para quem visita este país da América Central. Seu nome, Tazumal, significa “lugar onde as vítimas foram queimadas” e refere-se apenas à parte do do complexo arqueológico de Chalchuapa, que tem outras cidades maias. No entanto, Tazumal é a mais visitada.

O local revela muito sobre o modo de vida dos maias dessa região, com sistemas de drenagem de água, várias pirâmides, túmulos, grandes escadarias e templos religiosos. Muito semelhantes às ruínas de Copán, em Honduras, o sítio arqueológico de Chalchuapa é bem menor que os demais, por isso pode ser conhecido facilmente.

Iximche

Ruínas maia na América Central e no México
Foto: Chensiyuan/Wikimedia Commons

Na Guatemala, Iximche é uma das ruínas maia impressionantes da América Central. Elas ficam em Tecpán, no departamento de Chimaltenango. Seu nome deriva das palavras  ixim (milho) e ché (lugar). O local foi a principal cidade dos maias kaqchikel, construída  junto ao monte Ratzamut. Hoje, é uma importante atração turística do país, dividido em diferentes áreas que demonstram como viviam os maias dessa região.

Há quatro praças grandes e duas pequenas no centro do sítio arqueológico, cada uma tem, pelo menos, dois templos. Existem, ainda, dois campos onde os maias jogavam bola. Porém, grande parte das construções foi destruída ao longo do tempo, restando apenas vestígios em ruínas.

Quiriguá

Ruínas maia
Foto: S2RD2/Wikimedia Commons

Também na Guatemala, as ruínas de Quiriguá são outro importante sítio arqueológico da civilização maia. Elas ficam próximas à fronteira com Honduras, na província de Izabal, a 250 km da Cidade da Guatemala, capital do país. Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, a cidade de Quiriguá foi habitada pelos maias por volta dos anos 200 e tem 34 hectares de sítio arqueológico conservado.

Lá, existem campos, praças, 17 construções e várias peças esculpidas em pedra com desenhos em relevo – chamadas de “stelae”. Em algumas é possível observar calendários que ajudaram os pesquisadores a entender mais sobre a história e costumes do povo mais. 

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