China reabre pontos turísticos e atrações do país ficam lotadas

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Após afrouxar medidas restritivas para conter o avanço do coronavírus, pontos turísticos da China surgiram lotados no último fim de semana

No último fim de semana, multidões de pessoas se reuniram em diversos pontos turísticos chineses bastante populares. A concentração ocorreu após o país afrouxar medidas restritivas para conter os avanços do novo coronavírus. No entanto, apesar do alerta das autoridades de saúde para que o retorno às atividades normais fossem realizadas gradativamente, as imagens mostram o contrário.

Registros fotográficos realizados na Montanha Huangshan, cujo acesso é realizado por estreitas plataformas suspensas, mostram milhares de pessoas amontoadas para visitar a atração. Por conta disso, a atração teve que emitir um aviso de capacidade máxima, de 20 mil pessoas, para afastar os turistas que chegavam ao longo do dia.

Além disso, as ruas das zonas comerciais de Shangai também atraíram diversas pessoas e turistas em busca de boas compras. Isso também aconteceu com os restaurantes, que tiveram reservas lotadas nos últimos dias. A capital Pequim também registrou a mesma situação, com pessoas disputando espaço em parques e atrações pela cidade.

Coronavírus ainda é uma preocupação 

china pontos turísticos lotados
Foto: Reprodução/ CNN

O acesso em massa às atrações turísticas, especialmente na Montanha Huangshan, tem explicação. O parque lançou uma promoção com entradas gratuitas ao local, que simbolizaria também uma homenagem as ancestrais e aos mortos em decorrência do vírus. Normalmente, a entrada custa o equivalente a R$140. Para acessar  o local, as pessoas precisavam usar máscaras e medir a temperatura.

Apesar desta tentativa de retorno lento à vida normal, as autoridades chinesas ainda alertam os perigos do coronavírus. O primeiro caso da doença foi registrado em Wuhan, na província de Hubei, há cerca de três meses. Desde então, o país foi um dos mais afetados pela pandemia, registrando, até a semana passada, mais de 80 mil casos e mais de 3 mil mortes.

De acordo com matéria publicada na CNN, as restrições de circulação no país foram intensas durante esse período, com fechamento de fronteiras e quarentena total. Após essas ações, a taxa de infecção diminuiu basante,mas não o suficiente para cessar sua propagação: na última segunda-feira o país asiático registou 39 novos casos.

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