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Ano Novo, vida nova com as mesmas discussões. Isso porque a Inglaterra ainda não se entendeu com as inúmeras vacinas que se apresentam contra a Covid-19. Mas a situação caminha para uma solução em breve. Desde o dia 22 de novembro os viajantes que receberam a Sinovac (CoronaVac), Sinopharm e Covaxin não precisam mais cumprir dez dias de quarentena.
O Brasil saiu da lista vermelha da pandemia em outubro e agora os vacinados são reconhecidos como protegidos contra a doença, desde que tenham sido vacinados com Oxford/AstraZeneca, Pfizer/BioNTech, Moderna, Janssen, Sinovac (CoronaVac), Sinopharm Beijing ou Coxavin.
Não é mais obrigatório reservar um hotel autorizado pelo governo britânico para ficar dez dias em quarentena, mas ainda deve-se preencher o formulário “Passenger Locator”, para acompanhamento do viajante em caso de infecção. Essa decisão é válida apenas para a Inglaterra, uma vez que os outros países do Reino Unido mantém o Brasil na lista vermelha.
O site do Itamaraty apresenta as seguintes observações sobre a Inglaterra:
“A partir das 4 horas da manhã da terça-feira, dia 7 de dezembro, a entrada de viajantes na Inglaterra será condicionada à apresentação de resultado negativo de teste PCR ou LFD realizado nos dois dias anteriores ao embarque. Se a sua viagem para a Inglaterra tiver escala(s), você deve fazer o teste nos 2 dias anteriores ao início da primeira etapa.
A nova regra aplica-se aos viajantes egressos de todos os países, inclusive aqueles, como o Brasil, fora da lista vermelha. Também será exigida independentemente do(a) viajante estar totalmente vacinado(a) ou não. Crianças até 11 anos estão isentas do requisito.
A providência se somará aos requisitos do governo britânico para entrada no Reino Unido em vigor desde o último dia 30 (conferir detalhes publicados anteriormente, abaixo).
Informações adicionais estão disponíveis em https://www.gov.uk/guidance/travel-to-england-from-another-country-during-coronavirus-covid-19.
Caso você não esteja vacinado ou não tenha as duas doses iniciais completas, deverá passar pelas seguintes exigências:
- Apresentar um teste negativo de Covid feito até 72h antes do embarque.
- Fazer quarentena em casa ou em outro lugar por 10 dias.
- Preencher o formulário de localização de passageiros.
- Fazer teste de covid no segundo e oitavo dia após a chegada na Inglaterra.
Confira sempre o site do Ministério das Relações Exteriores para ter atualizações frequentes sobre as restrições impostas pela Inglaterra.
Documentos para entrar na Inglaterra em 2022
Um conselho dos especialistas que é importante: a lista a seguir é importante, mas não é necessário entrar em estado de paranoia. Nem sempre as autoridade irão requerer que você apresente todos os itens. É apenas uma questão de se precaver em tempos de pandemia e Brexit para evitar ter transtornos desnecessários durante seu passeio.
Guarde seus documentos juntos num envelope ou pasta de maneira organizada para facilitar o acesso. A falta de um deles pode acarretar em problemas que podem resultar em sua vinda mais cedo do que o previsto.
O primeiro item obrigatório é, claro, o passaporte válido, ou seja, não pode ter uma data de vencimento inferior a seis meses a partir do seu embarque. Preste muita atenção a este item, pois não é aconselhável viajar com o documento prestes a vencer.
O segundo item é a passagem de volta. Você deve provar que está lá como turista e que tem intenção de voltar (leia-se não permanecer de forma ilegal). Isto não é obrigatório, mas facilita muito sua estadia: sem isto os oficiais de imigração podem barrar sua entrada logo ao chegar.
O terceiro item é a apresentação do comprovante de hospedagem, que pode ser:
- Uma reserva de hospedagem: Ao reservar seu quarto de hotel ou cama em bed and breakfast imprima o comprovante e guarde junto a seus documentos. A reserva deve cobrir todo o tempo de sua estadia. No caso de pretender sair de Londres, por exemplo, e se dirigir a outras cidades, faça o mesmo procedimento para todas as suas escalas.
- Carta convite: No caso de pretender ficar na casa de um amigo ou familiar já estabelecido basta pedir à pessoa para escrever um termo de responsabilidade assumindo a responsabilidade pela chegada, hospedagem e despesas da visita.
- Comprovante financeiro: provas de que dispõe de dinheiro ou meios financeiros suficientes para sua estadia. O governo quer, com isto, não ter nenhum tipo de gasto com relação ao turista. Caso contrário isso pode significar que a pessoa não pretende sair do país tão cedo. São aceitos como comprovantes dinheiro em espécie, sendo que valores totais acima de £10 mil ou equivalente em qualquer moeda precisam ser formalmente declarados; extratos do banco e do cartão de crédito; comprovante do saldo disponível em conta-corrente ou conta internacional; comprovante do limite do seu cartão de crédito; comprovante do cartão pré-pago Visa Travel Money com o respectivo saldo.
O que a maior parte dos viajantes querem mesmo saber é se existe algum tipo de visto necessário para se entrar na Inglaterra. como já vimos anteriormente, as coisas mudam muito rápido e por isso precisamos ficar atentos às atualizações sobre assuntos como este. Até o momento de publicação deste texto não havia nenhuma exigência de visto desde que a viagem seja de turismo e com duração de até 180 dias.
Caso este seja seu caso, lembre-se de que não é permitido a turistas trabalhar, reivindicar benefícios públicos, casar, registrar parceria civil ou permanecer no país por mais de seis meses. Se mesmo assim você desejar ficar por mais do que o tempo permitido é necessário solicitar um visto de acordo com o motivo da viagem, que pode incluir trabalho, estudos, visitante para casamento, empreendedores ou inovação.
Por fim há a questão do seguro viagem, tão exigido em outros países. Não há obrigatoriedade no caso da Inglaterra, mas é recomendado, uma vez que se trata de um recurso que pode ser útil em casos de emergência, como questões médicas. Caso seja necessário usar o NHS (National Health Service), o serviço de saúde local, prepare a carteira, pois é cobrado para turistas. E estas costumam ser bem caras, segundo relatos de inúmeros viajantes.
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