Peso chileno: como levar dinheiro para o Chile?

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Vai viajar para o Chile e quer saber como levar dinheiro para lá? Entenda como adquirir o peso chileno e qual a melhor forma de realizar pagamentos e compras no Chile

Um dos pontos principais do planejamento de uma viagem para fora do Brasil é a questão sobre qual moeda levar para o destino. E, no caso do Chile em especial, é preciso que você compreenda diferentes aspectos sobre como levar dinheiro para lá. As formas de pagamento das despesas de viagem, como restaurantes, hotéis e compras vão desde o peso chileno, até dólares, reais, cartões de crédito, cartões pré-pagos e cartões de débito vinculados a contas internacionais digitais.

Mas qual é a mais apropriada? É melhor levar peso chileno em espécie aqui do Brasil ou trocar diretamente nas casas de câmbio do Chile? Pagar com cartões vale a pena? Quando usar dólar? O real é aceito por lá? Essas e outras dúvidas podem ser tiradas neste post, que traz tudo o que você precisa saber sobre como levar dinheiro para o Chile. Confira!

Como levar dinheiro para o Chile?

Como levar dinheiro para o Chile
Foto: Freejpg/Pixabay

O peso chileno, a moeda oficial do país, pode ser comprada tanto aqui no Brasil quanto diretamente nas casas de câmbio chilenas. Mas não vale a pena comprar a moeda chilena por aqui, já que as melhores cotações, encontradas nas grandes cidades, são, em média, 10% inferiores às das casas de câmbio de Santiago do Chile, por exemplo. 

Leve pesos chilenos do Brasil apenas se achar extremamente necessário desembarcar no Chile com algum dinheiro em espécie. Você pode conferir qual a cotação atual para a troca no Brasil neste link e para a troca em casas de câmbio de Santiago neste outro link. Além do dinheiro em espécie, existem outras formas de realizar seus pagamentos e compras no país sulamericano, que ainda vamos tratar neste post.

É possível conseguir uma boa cotação na troca de reais por pesos chilenos na capital do país durante o horário bancário, sobretudo nas casas de câmbio da calle Agustinas, no centro, e na avenida Pedro de Valdivia, em Providencia. Fora desses locais e do expediente dos bancos, a cotação será menos favorável. Não realize o câmbio nos aeroportos, pois possuem as piores cotações.

Peso chileno: vale a pena utilizar dinheiro vivo?

Peso chileno
Foto: Luis X/Pixabay

Caso decida por utilizar o peso chileno em espécie durante a viagem, saiba que ficará isento de pagar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de cerca de 5,38% dos cartões de crédito e pré-pagos. Além disso, pagará apenas a taxa de câmbio do dia da compra e terá o dinheiro vivo para as compras e pagamentos que não aceitam cartões, como táxis e pequenos estabelecimentos.

Por outro lado, terá que estar atento à contagem do dinheiro. Isto porque devido à desvalorização frente ao real e ao dólar, é preciso utilizar mais notas de pesos chilenos para as compras. Por exemplo, na cotação atual (fevereiro/2023), cada 1 real vale 154.214 pesos chilenos. E mais, terá que se preocupar com a segurança ao carregar uma grande quantia de dinheiro.

Uma desvantagem de utilizar o dinheiro em espécie é também a preocupação de ir até uma casa de câmbio para fazer a troca de moedas. Como mencionamos, as melhores cotações são obtidas durante o horário bancário, e isto pode prejudicar a saída para alguns passeios, por exemplo. Por isso, considere utilizar também outras formas de pagamento ao viajar para o Chile.

Quando não usar o peso chileno

Como levar dinheiro para o Chile
Foto: Wikimedia Commons

Não use o peso chileno para pagar a conta do hotel. Neste caso, prefira o cartão de crédito ou dólares em espécie. Isto porque, assim como outros países da América do Sul, o Chile isenta os turistas estrangeiros do IVA (Imposto sobre o Valor Agregado), que é de 19%. Mas, para isso, é preciso estar no país há menos de 60 dias e fazer o pagamento em dólar ou cartão de crédito, com recibo expresso em dólares.

E não se preocupe porque mesmo pagando com o cartão de crédito, com a incidência do IOF de 5,38%, você ainda sairá ganhando em relação ao pagamento com peso chileno. Por outro lado, optar pelo pagamento em dólar vivo te poupará de ambas cobranças, precisando apenas que você tenha a moeda norte-americana em mãos.

Outro ponto importante é que o cartão de débito vinculado à conta internacional digital não dá a isenção do IVA, já que as maquininhas dos hotéis que aceitam esse tipo de cartão só fazem a cobrança em peso chileno. Por isso, se utilizar cartões Wise, Nomad, C6 ou BS2, por exemplo, terá que pagar o imposto.

Cartões de crédito e pré-pagos

Cartões de crédito e pré-pagos
Foto: Kamalakannan PM/Pixabay

No Chile, você conseguirá fazer quase todos os pagamentos com cartões, tanto de crédito quanto pré-pagos. Inclusive, em cidades menores a digitalização avançou bastante nos últimos anos. Somente estabelecimentos menores e táxis costuma exigir pagamento em dinheiro vivo, principalmente pesos chilenos.

A grande questão na escolha entre pagar as despesas da viagem no cartão de crédito, por exemplo, é a incidência do IOF brasileiro, que hoje é de 5,38%. Mas, como vimos no caso dos hotéis, mesmo com essa taxação, o uso do cartão de crédito é mais vantajoso se comparado à cobrança de IVA, que é de 19%, para pagamentos em peso chileno.

Por outro lado, pode ser mais caro que utilizar o peso chileno em outros pagamentos, já que, além do IOF, a taxa de câmbio considerada é a do dia de fechamento da fatura, que pode ser maior do que a praticada no dia da compra. Mas o cartão de crédito oferece bastante praticidade para a viagem, já que não será necessário carregar grandes quantias de dinheiro. Você só precisa ligar na empresa que administra seu cartão para pedir a liberação de compras internacionais na cidade que visitará.

Por outro lado, se o que você procura é praticidade sem gastar muito mais do que se fizer os pagamentos em peso chileno, pode utilizar um cartão pré-pago. Apesar de alguns o considerarem obsoleto frente aos cartões de débito vinculados a contas internacionais, ainda é uma ótima opção para levar dinheiro para o Chile.

O cartão pré-pago funciona da seguinte forma: você escolhe o valor que deseja creditar nele, faz a transferência em real e o crédito entra em pesos chilenos. Além disso, pode realizar as transações pela internet, sem a necessidade de ir a uma casa de câmbio para fazer a troca de moedas. No entanto, assim como nos cartões de crédito, há a incidência do IOF de 5,38%.

Cartões de débito vinculados a contas internacionais

Mais atuais e com um custo menor que os cartões de crédito e pré-pagos, os cartões de débito vinculados a contas internacionais digitais são a mais nova forma de levar dinheiro para o Chile. Atualmente, você pode utilizar o Wise, o Nomad, o C6 ou o  BS2 Go. 

Entre as vantagens dessa forma de pagamento, está o fato de que a cobrança de IOF é de apenas 1,1%, igual ao do dinheiro vivo. Já o spread é de 2% a 4%, menor que a da moeda em espécie e do cartão de crédito. E o melhor, esse tipo de cartão já é aceito em praticamente todos os lugares do Chile, como restaurantes, cafeterias, Uber, lojas e passeios.

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