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Com faturamento recorde de R$ 20,5 bilhões, o mercado de viagens nacional segue em ascensão e reforça a importância da indústria de viagens e turismo no Brasil
O turismo brasileiro iniciou 2025 em ritmo acelerado, alcançando o maior faturamento já registrado para o mês de janeiro. Segundo dados apurados pela FecomercioSP, divulgados pelo Ministério do Turismo, o mercado atingiu a marca de R$ 20,5 bi de faturamento apenas no primeiro mês do ano.
Esses números também comprovam a consolidação do mercado de viagens como um dos principais catalisadores econômicos do País, destacando a relevância crescente na geração de emprego e renda em todo o território nacional.
A quantia inédita no Brasil foi analisada pela pesquisa “Faturamento do Turismo Nacional”, feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo. A reportagem feita pelo Ministério do Turismo também destacou um aumento no PIB nacional.
Segundo a matéria, o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, registrou aumento considerável no PIB (Produto Interno Bruto) no Brasil, com um crescimento de 3,4% em 2024. Com a economia nacional mostrando sinais significativos de recuperação, o setor de serviços, em especial o turismo, ganhou protagonismo no cenário econômico brasileiro.
As perspectivas para os próximos meses também seguem otimistas, com o fortalecimento de rotas alternativas, o aumento da demanda por destinos sustentáveis e a expansão da malha aérea regional, permitindo maior fluxo de voos para locais distintos.
Este movimento no território brasileiro também segue projeções relevantes para a indústria de viagens mundial. De acordo com os estudos do World Travel & Tourism Council (WTTC), o turismo já representa 10% do PIB global, consolidando-se como uma das maiores indústrias do planeta.
Brasil amplia divulgação para promover novos destinos nacionais
Para o atual ministro do Turismo, Celso Sabino, o faturamento recorde comprova um momento único para o setor. “O turismo brasileiro vive um momento excepcional. Os números confirmam que o setor segue como um dos grandes motores da economia nacional, gerando emprego e renda para milhões de brasileiros. O mais importante é que esses resultados estão descentralizados, criando oportunidades nas diversas regiões do país”, afirmou
No Brasil, esse movimento descentralizado se reflete em números expressivos e em uma distribuição gradual da atividade turística brasileira. Estados como Goiás, Espírito Santo e Bahia apresentaram crescimentos acima de 11% no comparativo de anos anteriores, impulsionados por uma maior procura por atrações culturais, naturais e de destinos menos explorados.
Na região Norte, o avanço da procura por destinos como Pará e Amazonas revela o potencial do ecoturismo e do turismo de base comunitária como eixos estratégicos para o futuro.
Gustavo Albano, diretor executivo do Grupo MediaTouris e fundador do Guia Viajar Melhor e Guia dos Hotéis, analisa esse aumento com otimismo. “Ver a Amazônia receber a COP30, o Rio de Janeiro sediar o G20, além de receber mega shows como os espetáculos recentes da Madonna e da Lady Gaga, mostram o potencial do Brasil e também fortalece a nossa imagem mundo afora”, afirma o executivo.
A COP30 (30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), que ocorrerá em Belém, no Pará, se tornou um marco para o turismo na Região Norte do Brasil ao inserir a Amazônia na rota de grandes eventos internacionais.
“Descentralizar as rotas turísticas mais tradicionais também auxilia na formatação de novos destinos turísticos para viajantes que buscam experiências mais autênticas. E nisso o Brasil tem imenso potencial”, completa Albano.
Destinos consolidados como Santa Catarina, que registrou alta de 8,7% no turismo internacional, e São Paulo, com mais de R$ 5 bilhões em faturamento em janeiro, também contribuíram para o bom desempenho nacional.
Ao mesmo tempo, o crescimento de regiões historicamente menos exploradas aponta para um movimento estratégico de diversificação da oferta turística, fundamental para o equilíbrio regional e para o combate às desigualdades.
Analistas entendem que, para manter esse ritmo, é necessário investir em infraestrutura, qualificação profissional, marketing de destinos e participação ativa das comunidades locais. A sustentabilidade e a inclusão social estão no centro das novas diretrizes para o setor, alinhadas a uma visão de longo prazo que vai além da sazonalidade e do turismo de massa.
Perspectivas para 2025: turismo como motor da economia brasileira
O recorde de faturamento registrado em janeiro marca o início de um ano promissor para o turismo nacional. Com o avanço da promoção do Brasil como atrativo turístico, maior estabilidade econômica e o fortalecimento da imagem do País como destino, espera-se que os próximos meses tragam ainda mais resultados ao setor.
De olho no futuro, a indústria de viagens aposta em ações coordenadas entre o poder público e a iniciativa privada para ampliar a conectividade aérea, valorizar os atrativos regionais e melhorar a experiência dos viajantes. O uso de tecnologias, como inteligência artificial e plataformas de turismo inteligente, também promete ampliar a competitividade do Brasil no cenário global.
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