Por dentro do submarino que desapareceu em viagem ao Titanic
Viagem guiada pela empresa OceanGate desapareceu nos últimos dias com cinco passageiros a bordo. Veja as fotos de como é por dentro do submarino que tomou conta das redes sociais recentemente!
O britânico Hamish Harding, o pesquisador francês Paul-Henri Nargeolet e o empresário Shahzda Dawood eram alguns dos bilionários que estavam a bordo do submarino desaparecido. A expedição, operada pela empresa OceanGate, foi programada para durar um total de 8 dias. A viagem foi feita com apenas cinco pessoas e tinha como objetivo final visitar os destroços do navio Titanic.
Este submersível, como é adequadamente chamado, possui um espaço interno limitado e sem grandes regalias. Apesar do peso de 10 toneladas, o veículo é manejado por um joystick e, ao que tudo indica, teve falhas técnicas, podendo ter caído em águas ainda mais profundas. Segundo reportagem do G1, 38 especialistas já haviam alertado sobre a segurança do veículo, pedindo para que a viagem não fosse realizada por condições técnicas.
A OceanGate Expeditions, responsável pela viagem, afirma em sua página oficial, ser “uma empresa de exploradores submarinos, cientistas e cineastas que se dedicam à exploração tripulada do mundo subaquático”. Apesar do alto custo para as viagens, estimada em mais de 1,2 milhão de reais por pessoa (250 mil dólares), está longe de ser confortável. Além da experiência claustrofóbica, os espaços limitados não oferecem recursos internos suficientes para viagens de longa duração.
Por dentro do submarino, feito em fibra de carbono e titânio, não há muito espaço. O veículo tem a capacidade de receber no máximo cinco pessoas durante as suas viagens de expedição e pesquisa científica. O submersível tem o potencial de chegar até 4 mil metros de profundidade. Por estar submerso, a quantidade de oxigênio é limitada em 96 horas – o que reduz o tempo para um resgate bem sucedido.
Veja detalhes da viagem até o Titanic
Em uma ilustração, é possível notar detalhes por dentro do submarino. As fotos mostram que os tripulantes precisam ficar sentados no piso do veículo, com pequenas janelas que garantem uma visibilidade modesta ao fundo do mar.
Outro fato curioso divulgado pela imprensa internacional, afirma que o submarino só pode ser aberto pelo lado externo, com o auxílio de um equipamento especializado. Esse formato reduz a autonomia dos tripulantes, já que não podem sair do submarino sem ajuda de pessoas de fora.
Após a perda do contato com a base responsável pela comunicação com o submarino, os sonares deixaram de detectar a movimentação com a cabine interna. Criando outra dificuldade nas buscas. Sendo assim, a viagem que tinha como objetivo final explorar os destroços do Titanic, possui poucas chances de sucesso. Ainda mais quando levam-se em conta o tempo escasso, já que o estoque de oxigênio se tornou um agravante.
Como é por dentro do submarino que viajou até o Titanic?
Em informações ainda recentes, ilustrações e um compilado de imagens mostram detalhes do interior do veículo e do seu lado externo. Por dentro do submarino, nota-se os espaços apertados em que a tripulação precisa dividir. Além, claro, do desespero gerado ao perderem o contato com a superfície. No comunicado da empresa
Empresas e agências de segurança de governos norte-americanos seguem na busca para garantir o retorno dos passageiros com vida. Entretanto, até o momento não encontraram sinais claros sobre a localização exata do submarino, o que dificulta o resgate da tripulação.
Entre as estimativas da empresa responsável pela viagem, imaginam que o submarino esteja próximo aos destroços do Titanic. O que agrava, é saber que os restos do navio estão localizados há cerca de 4 mil metros de distância da superfície. Outro ponto importante que vale destacar, é que o resgate mais antigo da história dos oceanos foi feito em uma profundidade bem menor, totalizando 600 metros do fundo do mar. Veja detalhes e fotos de como é por dentro do submarino:
Fotos: Reprodução / OceanGate
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