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O mais antigo palácio imperial de Roma reabre ao público com novas descobertas arqueológicas e exposições. A Domus Tiberiana oferece aos visitantes um passeio pela história e pela beleza da “cidade eterna”
Após quase meio século de interdição, a Domus Tiberiana, o mais antigo palácio imperial de Roma, volta a receber visitantes. A imponente construção do século 1º d.C., erguida pelo imperador Tibério no Monte Palatino, foi restaurada e escavada, revelando novos tesouros arqueológicos. Os turistas que visitarem Roma poderão passear sob os arcos do imponente palácio imperial, enquanto contemplam a paisagem dos Fóruns Romanos.
O trajeto entre o Fórum e o Palatino, passando pela rampa Domiciana e pelos jardins Farnésios, abrange cerca de quatro hectares. Esse caminho permite ao visitante sentir como era a antiga rota que o imperador e sua corte faziam para chegar à sua residência privada pela estrada coberta, o Clivo della Vittoria.
“Hoje, acrescentamos um resultado histórico: a abertura ao público da Domus Tiberiana, que finalmente restabelece o percurso contínuo entre o Fórum Romano e o Palatino através dos espaços sugestivos do Palácio Imperial”, celebrou o ministro da Cultura da Itália, Gennaro Sangiuliano, durante a inauguração.
Exposições
A nova exposição museológica que acompanha o percurso pelo monumento revela a história do palácio ao longo dos séculos, em 13 ambientes diferentes. A mostra, chamada “Imago Imperii”, foi organizada por Alfonsina Russo, Maria Grazia Filetici, Martina Almonte e Fulvio Coletti.
Ela apresenta, entre outras coisas, os belos móveis que narram a história do palácio, que começou com Nero e passou por transformações de Domiciano e Adriano. Além disso, o projeto “Light Architecture da Areti”, uma empresa do Grupo Acea, vai iluminar a fachada do palácio de Tibério com uma tecnologia de luz dinâmica.
História da Domus Tiberiana
O palácio que hoje conhecemos como Domus Tiberiana foi iniciado por Tibério, o segundo imperador de Roma, após a morte de seu antecessor, César Augusto. A residência imperial foi ampliada e modificada pelos seus sucessores, entre eles Nero, que a integrou à sua famosa Domus Aurea.
O palácio sofreu danos severos no grande incêndio que devastou Roma em 64 d.C, mas foi restaurado por Domiciano e Adriano, que lhe deram o aspecto atual. O edifício também serviu de moradia para o papa João 7º, mas foi abandonado na Idade Média, quando o cardeal Alexander Farnese construiu os Jardins Farnese sobre ele. Em 1970, o palácio foi fechado ao público por risco de desabamento e ficou esquecido até a recente reabertura.
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