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Descubra Minas Gerais por meio de 8 destinos que combinam história, natureza e cultura local, oferecendo experiências completas para qualquer perfil de viajante, do turismo de aventura às cidades históricas
Minas Gerais reúne história, cultura e natureza de forma singular. A diversidade de paisagens, de montanhas e cachoeiras a cidades coloniais, faz do estado um dos destinos mais procurados do Brasil. Viajar por Minas Gerais é também entender parte da história do país, com suas cidades preservadas e seu patrimônio cultural reconhecido internacionalmente.
A escolha dos destinos certos pode transformar a viagem em uma experiência única. Para isso, é importante considerar não apenas os pontos mais famosos, mas também cidades e regiões menos conhecidas, que oferecem um contato mais direto com a cultura local e a natureza.
Minas Gerais apresenta opções para todos os tipos de viajante, seja para quem busca trilhas, cachoeiras, arquitetura ou festas populares. Além disso, conhecer o estado exige planejamento em termos de logística. Estradas, tempo de deslocamento entre cidades e melhor época para visitar influenciam diretamente na experiência.
O objetivo deste texto é apresentar oito destinos em Minas Gerais que você não pode deixar de visitar, combinando informações históricas, culturais e turísticas, além de sugestões de roteiros e curiosidades. Cada local foi selecionado para mostrar diferentes facetas do estado, permitindo ao viajante explorar o melhor da região com segurança e planejamento.
Carrancas e suas cachoeiras preservadas

Carrancas é conhecida por suas cachoeiras e formações rochosas, tornando-se destino preferido de quem busca contato com a natureza. A região abriga dezenas de quedas d’água acessíveis por trilhas de diferentes níveis, ideais tanto para iniciantes quanto para aventureiros experientes. O Parque Nacional das Carrancas é referência em preservação ambiental e oferece infraestrutura básica para visitantes.
Além da natureza, Carrancas mantém manifestações culturais locais, com festas típicas e artesanato regional. A cidade é pequena, o que facilita deslocamentos a pé ou de bicicleta. Entre os destaques está a Cachoeira da Fumaça, de fácil acesso.
O melhor período para visitar é entre abril e setembro, evitando o excesso de chuva que pode dificultar o percurso até as cachoeiras. Hospedagem e alimentação estão concentradas na cidade, com opções simples e pousadas familiares.
Diamantina com suas ruas de pedra e casarões coloniais

Diamantina é Patrimônio Histórico da Humanidade e oferece uma imersão na história do ciclo do diamante no Brasil. Suas ruas de pedra e casarões coloniais preservam a arquitetura do século XVIII e proporcionam um passeio cultural completo. A cidade também abriga museus que narram a história da mineração e da vida local na época colonial.
O cenário urbano se combina com a natureza ao redor, como o Parque Estadual do Biribiri, onde trilhas levam a cachoeiras e piscinas naturais. Diamantina também é palco de festivais culturais, incluindo o tradicional Festival de Música e manifestações folclóricas que ocorrem ao longo do ano.
O acesso é feito principalmente por estrada a partir de Belo Horizonte, com duração de cerca de seis horas. A cidade possui boa infraestrutura de hospedagem e restaurantes que oferecem pratos típicos mineiros. Para aproveitar melhor, recomenda-se pelo menos dois dias de visita pelo centro histórico de Diamantina e arredores da cidade.
Serra da Canastra: nascentes e cachoeiras no interior de Minas Gerais

A Serra da Canastra é referência em turismo de natureza e abriga nascentes importantes, como a do Rio São Francisco. É conhecida pelo Parque Nacional da Serra da Canastra, que oferece trilhas, cachoeiras e fauna diversificada, incluindo espécies ameaçadas de extinção.
A região é ideal para quem gosta de caminhadas e passeios ao ar livre, com opções que vão de trilhas curtas até roteiros de vários dias. Além das atividades naturais, a área é famosa pela produção do queijo canastra, patrimônio gastronômico de Minas Gerais.
O acesso é feito por estradas de terra, sendo recomendável veículos com boa suspensão. O melhor período para visitação é entre maio e setembro, quando as trilhas estão mais secas e o clima favorece caminhadas. Hospedagem varia de pousadas rústicas a sítios que recebem turistas.
Ibitipoca: a janela do céu

Ibitipoca é conhecida por abrigar o Parque Estadual de Ibitipoca, uma das áreas naturais mais visitadas de Minas Gerais. O local combina grutas, cachoeiras e mirantes que revelam paisagens de grande beleza e diversidade geológica. Além disso, as trilhas do parque são bem demarcadas e oferecem diferentes níveis de dificuldade. Assim, visitantes de todos os perfis, desde os mais aventureiros até os iniciantes, explorem o território com segurança.
O charme de Ibitipoca, porém, vai além das trilhas e das formações naturais. A vila ao redor do parque preserva um clima acolhedor, com pousadas charmosas e restaurantes que valorizam ingredientes locais e a culinária mineira.
Entre os pontos mais procurados estão a Janela do Céu e a Lagoa do Peixe, que se destacam não apenas pela beleza cênica, mas também pela tranquilidade que oferecem aos visitantes. Assim, o destino se consolida como uma excelente escolha para quem busca contato com a natureza sem abrir mão de conforto.
Os visitantes chegam ao parque principalmente pelas rotas que partem de Juiz de Fora ou de Belo Horizonte. O trajeto inclui trechos de estrada de terra que exigem atenção redobrada, especialmente em períodos de chuva. Por isso, a melhor época para visitar é entre maio e setembro, quando o clima é mais seco e as trilhas ficam em melhores condições. Além disso, o parque oferece boa infraestrutura de apoio, com sinalização, banheiros e áreas de descanso que tornam a visita mais segura e agradável.
Serra do Cipó: trilhas e cachoeiras aguardam os turistas

A Serra do Cipó é hoje um destino consolidado para o ecoturismo e os esportes de aventura em Minas Gerais. Localizado a cerca de 100 km de Belo Horizonte, o Parque Nacional da Serra do Cipó abriga cachoeiras, cânions e uma rica biodiversidade, que inclui diversas espécies endêmicas.
Além disso, trilhas como a do Cardoso e a da Cachoeira da Farofa garantem experiências completas, combinando paisagens naturais, desafios físicos e contato direto com o cerrado mineiro. O município de Santana do Riacho, onde está situada a entrada principal do parque, oferece boa infraestrutura de hospedagem e alimentação.
Dessa forma, a região se mostra ideal para visitantes que buscam uma imersão na natureza, seja por meio de trilhas autoguiadas, banhos de rio ou práticas de esportes como escalada e rapel. E mais, o destino também atrai fotógrafos e observadores de aves interessados na fauna local.
O acesso à Serra do Cipó é simples e bem sinalizado, sendo feito por estrada asfaltada a partir de Belo Horizonte, em um trajeto de aproximadamente duas horas. Para aproveitar melhor as trilhas e cachoeiras, a melhor época para visitar é entre maio e setembro, quando o clima é mais seco e favorável às atividades ao ar livre.
Tiradentes: ruas de pedra e casarões coloniais

Tiradentes preserva com cuidado a arquitetura colonial e a atmosfera histórica do século XVIII. Suas ruas de pedra e igrejas bem conservadas tornam a cidade um dos principais centros de turismo cultural em Minas Gerais. Além disso, a gastronomia local complementa a experiência do visitante, com restaurantes que valorizam ingredientes típicos da culinária mineira e reinterpretam receitas tradicionais.
Além dos passeios históricos, Tiradentes também oferece diversas opções de lazer, o que amplia o interesse dos visitantes. É possível fazer o trajeto de Maria Fumaça até São João del Rei, visitar museus, conhecer ateliês de artesanato e participar de atividades culturais. A cidade, aliás, é palco de festivais de música e eventos gastronômicos que movimentam o calendário turístico durante todo o ano.
O acesso é simples e bem estruturado: pode ser feito por estrada a partir de Belo Horizonte ou de São João del Rei, com rotas bem sinalizadas e em boas condições. Quanto à hospedagem, há opções que vão desde pousadas tradicionais até hotéis boutique, permitindo diferentes estilos de viagem.
Aiuruoca: paisagens de montanha, vales e cachoeiras

Aiuruoca combina montanhas, cachoeiras e uma vida rural preservada. A região oferece trilhas com vistas panorâmicas, como o Pico do Itajuru, e cachoeiras que atraem aventureiros e fotógrafos. O contato com comunidades rurais proporciona experiências autênticas e conhecimento da produção local.
A cidade mantém festas tradicionais e eventos culturais, além de opções gastronômicas que destacam produtos da região. Para quem busca turismo de aventura aliado à cultura local, Aiuruoca é uma escolha estratégica.
O acesso é feito por estradas de terra a partir de cidades próximas como Caxambu. A melhor época para visitar é de maio a setembro. Hospedagem é limitada a pousadas familiares e casas de temporada, mas suficientes para turismo planejado.
São Thomé das Letras: entre grutas, mirantes e cachoeiras

São Thomé das Letras é conhecida pelo misticismo, pelas grutas e pelas cachoeiras que cercam a cidade. O destino atrai visitantes interessados em turismo alternativo e espiritual, mas também recebe trilheiros e amantes da natureza. Entre os principais pontos de visitação estão a Cachoeira Véu de Noiva e a Gruta do Carimbado.
Além das paisagens, o centro da cidade mantém construções coloniais e ruas de pedra, o que reforça o charme histórico e o clima interiorano. A gastronomia local, por sua vez, é simples e autêntica, com pratos baseados em ingredientes regionais. Assim, a experiência em São Thomé das Letras vai além do turismo místico, oferecendo também um mergulho na cultura mineira.
O acesso à cidade é feito por estrada a partir de Três Corações ou Varginha, em trajetos de curta duração e boa conservação. Para quem planeja conhecer a região, a melhor época para visitar é entre maio e setembro, quando o clima é mais seco e favorável às trilhas e banhos de cachoeira. As opções de hospedagem incluem pousadas e chalés com estilo rústico, geralmente integrados à paisagem local e ao ambiente tranquilo da cidade.
Ouro Preto: parte importante da história do Brasil

Ouro Preto é Patrimônio Histórico da Humanidade e um dos destinos mais visitados de Minas Gerais. Suas ladeiras de pedra, igrejas barrocas e museus oferecem uma imersão completa na história colonial e no ciclo do ouro brasileiro. Além disso, a cidade preserva construções e tradições que ajudam a compreender a formação cultural do país.
Além da parte histórica, Ouro Preto também realiza diversos eventos culturais, como o Festival de Inverno e festas tradicionais, que atraem turistas durante todo o ano. O centro histórico, por sua vez, é compacto e pode ser explorado a pé, o que facilita o deslocamento entre as principais atrações.
O acesso é simples: a cidade fica a cerca de duas horas de carro de Belo Horizonte, com estradas bem sinalizadas. Para aproveitar melhor a viagem, recomenda-se visitar fora da temporada de chuvas, quando as ruas ficam mais seguras e o clima mais agradável para caminhadas. Assim, Ouro Preto se consolida como um destino ideal para quem deseja combinar história, cultura e turismo gastronômico em uma única viagem.
Tudo que você precisa saber para sua viagem

Minas Gerais possui destinos para todos os perfis de viajante, mas é importante planejar a viagem de acordo com o tipo de experiência desejada. Quem busca ecoturismo pode explorar Serra da Canastra, Serra do Cipó, Ibitipoca, Carrancas e Aiuruoca, aproveitando trilhas, cachoeiras e mirantes.
Contudo, se você busca um turismo mais histórico e cultural, cidades como Diamantina, Tiradentes, São Thomé das Letras e Ouro Preto oferecem museus, festas e arquitetura colonial.
A melhor época para visitar a maioria dos destinos em Minas Gerais é entre maio e setembro, quando as chuvas são menos intensas e trilhas, cachoeiras e estradas estão em condições ideais. Durante este período, é possível aproveitar o estado sem riscos de alagamentos ou interrupções nas trilhas.
Hospedagem e alimentação variam entre cidades maiores e menores. Enquanto Diamantina, Tiradentes e Ouro Preto possuem hotéis e pousadas estruturadas, destinos como Carrancas, Aiuruoca e São Thomé das Letras têm opções mais simples, geralmente pousadas familiares ou chalés. Recomenda-se fazer reservas antecipadas em feriados ou períodos de alta temporada.
Transporte é outro ponto importante. Algumas regiões exigem carro próprio ou aluguel, especialmente áreas de ecoturismo e trilhas mais afastadas. Cidades históricas contam com acesso mais fácil e transporte público limitado, mas suficiente para turistas que se hospedam no centro.
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