Descubra quais são os trekkings mais bonitos da América do Sul

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Encante-se com as paisagens mais surpreendentes da América do Sul realizando um dos trekkings mais bonitos do continente

A América do Sul tem uma variedade incrível de paisagens deslumbrantes que a tornam um dos continentes mais belos. Florestas, vales desérticos, cerrados, montanhas com picos nevados, cânions, cachoeiras, rios, glaciares e vulcões estão entre suas atrações naturais. E todos esses cenários incríveis podem ser vistos, de perto, nos trekkings mais bonitos da América do Sul, que vamos detalhar a seguir. Há inúmeras trilhas cortando o continente, e dos mais diferentes tipos e graus de dificuldade. Por isso, mesmo quem não tem experiência em trekkings pode se aventurar por caminhos em meio à natureza exuberante de seus países. Assim como existem percursos desafiadores que levam a lugares únicos e são indicados apenas por trilheiros experientes ou com acompanhamento de um guia especializado.

Trekkings mais bonitos da América do Sul

Cidade Perdida (Colômbia)

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Foto: Gavin Rough/Wikimedia Commons

Um paraíso arqueológico da Colômbia, a Cidade Perdida – originalmente Ciudad Perdida – é o destino de um dos trekkings mais bonitos da América do Sul. A trilha tem 42 km de extensão e termina em uma longa escadaria de pedras com 1.200 degraus em meio à mata fechada. No topo da escada, encontra-se o antigo lar da civilização indígena Tayrona, hoje conhecido como Parque Arqueológico Teyuna, com 32 ruínas e 169 terraços cravados nas montanhas. O início da trilha da Cidade Perdida começa em El Mamay, na região de Santa Marta, a cidade-base para o passeio.

Vulcão Chimborazo (Equador)

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Foto: Jaime Dantas/Unsplash

Outro trekking imperdível é o que leva ao Vulcão Chimborazo. Com 6.310 metros de altura, esta não é a montanha mais alta do mundo em relação ao nível do mar, mas é o ponto da superfície mais afastado do centro da Terra. Também é uma das trilhas mais desafiadoras, sobretudo a partir de seu último refúgio, a 5 mil metros, justamente por causa da altitude. Por isso, para chegar a seu topo, é necessário preparo físico, além de equipamentos adequados para a escalada e para acampar. Mas você pode também fazer parte do caminho. Muitos turistas optam por ir apenas até o primeiro refúgio, que fica a 4.800 metros.

Trilha Huayhuash (Peru)

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Foto: Jeremy Frimer/Wikimedia Commons

Há quem diga que a Trilha Huayhuash, no Peru, é um dos trekkings mais bonitos não só da América do Sul, mas do mundo. Ela corta o norte do Peru, na região com a maior concentração de montanhas nevadas com mais de 5 mil metros de altitude – o maior deles é o Yerupajá, com 6.617 metros de altitude. Não por menos, é um dos trekkings preferidos pelos montanhistas mais experientes. Com cerca de 30 km de leste a oeste e 20 km de norte a sul, Huayhuash tem cenários impressionantes, que podem ser vistos em diferentes caminhos. Um deles é o Huayhuash Mountain Trekking, que contorna a cordilheira e tem 130 km de extensão.

Caminho Inca a Machu Picchu (Peru)

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Foto: Pedro Szekely/Wikimedia Commons

O Caminho Inca a Machu Picchu, no Peru, proporciona não só paisagens belíssimas durante seu trajeto, mas também uma pitada de mistério e magia. Isto porque, através desse trekking, é possível percorrer o trajeto original deixado pelos antigos povos da região até as famosas ruínas. Tanto que, atualmente, essa trilha é a rota preferida dos aventureiros que vão visitar Machu Picchu. Com ótima estrutura, incluindo sinalização e pontos estratégicos para acampar, este trekking só pode ser feito com acompanhamento de um guia credenciado. O trajeto clássico tem 50 km e começa em Piscacucho, mas também é possível percorrer caminhos mais extensos na mata.

Circuito W, Torres del Paine (Chile)

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Foto: Thomas Fuhrmann/Wikimedia Commons

O Circuito W é o trekking mais famoso do Parque Nacional Torres del Paine, no Chile. Ele tem 76 km de extensão e, para percorrê-lo, são necessários, ao menos, 5 dias de caminhada. Apesar de longo, o Circuito W não tem um grau de dificuldade alto, mas exige experiência do viajante, principalmente para escolher os lugares mais adequados para acampar. Durante o trajeto, os trilheiros podem ver paisagens incríveis, como o Lago Nordenskjöld, o Vale do Francês, Paine Grande, Cerro Hoja, Cerro Máscara, Cerro Catedral, Cerro Aleta de Tubarão, Cuerno Norte e Lago Grey.

Serra Fina (Brasil)

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Foto: Silvio Serrano/Wikimedia Commons

O Brasil também tem alguns dos trekkings mais bonitos da América do Sul e uma delas é a trilha da Serra Fina, na divisa entre São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O caminho é desafiador, já que da base até o topo da Pedra da Mina – o culme mais alto do percurso – há uma diferença de mais de 2.200 metros de altitude. Ou seja, é necessário ter bom preparo físico para percorrê-lo. No total, a trilha tem 30 km de extensão e pode ser feita em até 4 dias de caminhada. Mas os visuais encontrados na Serra Fina compensam todo o esforço. A trilha tem alguns dos cenários mais impressionantes da Serra da Mantiqueira, uma das cadeias montanhosas mais importantes do país, da qual Serra Fina faz parte.

Fitz Roy (Argentina)

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Foto: Hiroki Ogawa/Wikimedia Commons

Uma das montanhas da Cordilheira dos Andes, o Fitz Roy é também o destino de um dos trekkings mais impressionantes do continente. Localizado na Patagônia argentina, o monte tem pilares verticais gigantescos, que chegam a 3.375 metros de altitude. E, apesar de desafiador, o caminho que leva até ele é bem demarcado e pode ser feito, inclusive, sem acompanhamento de um guia. Mas é preciso ter resistência e condicionamento físico, já que são 24 km de percurso, ida e volta. O ponto de partida deste trekking é na pequena cidade de El Chaltén. De lá, saem várias trilhas pela região, sendo a que leva ao Fitz Roy a mais procurada.

Vale do Pati (Brasil)

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Foto: Jardel Sliumba/Wikimedia Commons

Outro trekking em solo brasileiro que está entre os mais bonitos da América do Sul, a trilha do Vale do Pati permite desbravar o Parque Nacional da Chapada Diamantina. São 77 km de extensão entre platôs, gerais, vales escarpados, áreas de vegetação do cerrado e da Mata Atlântica. E você pode escolher diferentes roteiros para explorar essa região privilegiada da Bahia. Os pontos mais procurados, no entanto, são o Mirante do Pati, o Cachoeirão e a Cachoeira dos Funis. Algumas trilhas exigem mais condicionamento físico, sobretudo as que levam a pontos mais altos, como o Morro do Castelo. E, para todos os roteiros, será necessário ter o acompanhamento de um guia autorizado.

Santa Cruz (Peru)

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Foto: Wikimedia Commons

Santa Cruz é um dos trekkings mais famosos da Cordilheira Branca, no Peru. Ela fica a nordeste de Huaraz e atrai não só caminhantes, mas escaladores, escaladores, ciclistas e corredores de montanha. Em seus 45 km de extensão, revela cenários belíssimos, entre florestas nativas, vales, lagoas e muitos montes. O ponto mais alto do trekking fica na divisão continental de Punta Unión, a 4750 metros de altitude. Dele, é possível avistar picos de neve de mais de 6 mil metros acima do nível do mar, como Quitaraju (6.036 m). Porém, devido sua extensão e desníveis no percurso, essa é uma trilha de nível de dificuldade moderado a difícil. Portanto, recomendada apenas a trilheiros com mais experiência.

Salkantay (Peru)

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Foto: McKay Savage/Wikimedia Commons

Além do Caminho Inca a Machu Picchu, é possível visitar o sítio arqueológico através de outro trekking impressionante, a trilha de Salkantay. Ela tem 74 km de extensão e, geralmente, é feita em 5 dias de caminhada, entre montanhas cobertas de neve e vales verdes com cachoeiras e lagos. Não por menos, Salkantay está entre os trekkings mais bonitos da América do Sul. Contudo, a trilha só pode ser feita com acompanhamento de um guia. Além disso, é preciso bom condicionamento físico, já que o trajeto tem grandes variações, tanto de temperatura – que vai de -5 ºC a 26 ºC -, quanto de altitude, indo de 1.600 metros a 4.650 metros acima do nível do mar.

Huayna Potosí (Bolívia)

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Foto: Miguel Coranti/Wikimedia Commons

Huayna Potosí, apesar de não ser um trekking muito extenso, exige dos trilheiros bom preparo físico e uma dose extra de adrenalina. Isto porque para atingir seu topo, a 6.088 metros acima do nível do mar, é necessário fazer uma escalada no gelo. Tanto que o local é usado por alpinistas para se preparar para as montanhas maiores no Himalaia e para cursos de escalada no gelo. Um dos picos da Cordilheira dos Andes na Bolívia, ele une a linha da Cordilheira Real ao maciço de Mamacora Taquesi e do Condoriri, e fica em uma região belíssima. E, mesmo quem não tem experiência em escaladas, pode conhecer parte do percurso através de um passeio guiado de um dia.

Chicamocha (Colômbia)

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Foto: Wikimedia Commons

Chicamocha é uma opção de trekking para quem, além de ver belos cenários naturais, também quer conhecer mais da cultura e história da Colômbia. Durante o trajeto, é possível visitar povos históricos colombianos, através de uma estrada de pedras utilizada há mais de 200 anos por eles, passando por diferentes cidades. Além disso, a trilha leva ao Cânion del Chicamocha, com seus imensos paredões rochosos. No total, são cerca de 30 quilômetros, que podem ser percorridos com ou sem acompanhamento de um guia.

Cotopaxi (Equador)

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Foto: Marisa/Pixabay

Terceiro maior vulcão ativo do mundo, o Cotopaxi é o destino de um dos trekkings incríveis para fazer no Equador. E não é por menos. Além da adrenalina de subir em um vulcão ativo, seu cume fica a 5.897 metros de altura e o trajeto até lá revela uma paisagem incrível, que vai mudando no decorrer do caminho. Primeiro, os trilheiros encontram as matas verdes do Parque Nacional Cotopaxi que, logo, dão lugar à vegetação alpina. E, à medida que vão subindo, encontram uma vegetação rasteira que segue até os 4.400 metros de altitude, onde ela some e dá lugar ao chão de terra apenas. Há duas formas de conhecer o Cotopaxi: a primeira vai somente até o refúgio, a 4.864 metros de altitude, e a segunda pernoita no acampamento e segue até o cume no dia seguinte.

Monte Roraima (Brasil – Venezuela – Guiana)

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Foto: Caio Vilela/Wikimedia Commons

E, para finalizar esta seleção com os trekkings mais bonitos da América do Sul, não poderíamos falar de outro lugar. Localizado na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana, o Monte Roraima é o destino de uma das melhores trilhas para se fazer no continente. O trajeto que leva ao seu famoso topo reto – em formato de mesa – tem cerca de 90 km e passa por cachoeiras, piscinas naturais, vales de cristais e montanhas de diversas formas. Além disso, oferece vistas sobre as nuvens inesquecíveis. E você pode escolher diferentes roteiros para conhecer, inclusive passando pelos três países.

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