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São Paulo – Ubatuba, cidade do litoral paulista, começa a cobrar uma taxa ambiental para veículos turísticos nesta quarta-feira (1/8). Moradores de cidades vizinhas, proprietários de casas de veraneio e carros registrados na prefeitura estão isentos dessa taxa.
O valor é arrecadado por meio de um sistema de radares que faz a leitura da placa do veículo. Portanto, não é necessário pegar pedágios ou filas.
Os pagamentos podem ser feitos por meio de um aplicativo central ou totens distribuídos pela cidade. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente de Ubatuba, o dinheiro arrecadado com a taxa ambiental será destinado à conservação e preservação das praias, da Mata Atlântica e da biodiversidade local.
Valor da taxa de turismo em Ubatuba
Os valores do tributo diário variam: R$ 3,50 para motos; R$ 13 para veículos de pequeno porte; R$ 19,50 para caminhonetes e kombis; R$ 39 mais taxa da Companhia Municipal de Turismo (Comtur) para veículos de excursão, como vans; R$ 59 mais taxa da Comtur para micro-ônibus e caminhões; R$ 92 mais taxa da Comtur para ônibus.
Os turistas deverão pagar a taxa antecipadamente pelo site da empresa Eco Ubatuba, responsável pelo gerenciamento da Taxa de Preservação Ambiental, ou pelo aplicativo. Também é possível fixar no vidro do veículo uma tag, que possibilita o débito na conta do usuário.
Além dos veículos com placas de Ubatuba, são isentos de forma automática os carros licenciados em Ilhabela, São Sebastião e Caraguatatuba, no litoral norte, e em cidades do entorno, como Paraty (RJ), Cunha, São Luiz do Paraitinga e Natividade da Serra.
De acordo com o secretário, o valor da taxa ambiental será usado para implementar programas municipais de lixo e proteger as praias, a Mata Atlântica e a biodiversidade. Os recursos arrecadados com a arrecadação também serão utilizados na recuperação do rio e da orla.
“Dessa forma, será possível compensar os impactos socioambientais gerados pelo grande fluxo de pessoas que visitam Ubatuba, mantendo a cidade limpa e conservada, tanto para os moradores quanto para turistas”, afirma o secretário de Meio Ambiente, Guilherme Adolpho.
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