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São Paulo – Disparada no valor do euro, de R$5,00 para R$5,31 em cerca de 48 horas acende alerta entre viajantes e investidores. Após sequência de queda no valor das moedas estrangeiras perante o real (dólar e euro), em declínio desde outubro do ano passado, o mercado se vê novamente movimentado por uma alta inesperada, inclusive com influência negativa atingindo uma queda na bolsa de 1%.
Hoje, com uma variação de 0,31 centavos entre domingo (24) e terça-feira (26), o mercado de viagens e turistas se surpreenderam com o aumento inesperado, em uma mudança que já atinge mais de 6,3%. Apesar do aumento, a moeda da Europa ainda não está próxima do seu auge mais recente. Em outubro do ano passado, o euro chegou a ser cotado em R$6,60 durante a cotação máxima daquele semestre.
A alta chega após uma sequência de meses onde as moedas estavam minimamente se desvalorizando perante o mercado brasileiro. Com a desvalorização da moeda europeia ocorrida naquele momento, muitos viajantes viram uma oportunidade para retomaram o desejo de viajar para a Europa, seja para turismo ou mesmo para estudos.
O mercado internacional estava se restabelecendo após tempos de instabilidades econômicas, principalmente em virtude dos últimos acontecimentos como a crise sanitária que abalou todos os segmentos. Todas essas mudanças ocorrem no momento em que as maiores cidades europeias notam a retomada das operações comerciais no pós-confinamento.
Indo na contramão de uma possível melhora, outro acontecimento recente desestabilizou países que fazem parte da União Europeia, logo após o decreto de invasão da Rússia na Ucrânia. Mais uma situação que não estava prevista e que interfere nas políticas internacionais dos países com maior tração econômica, repercutindo também na moeda brasileira.
Diferentes movimentos internacionais como esses, influenciados ainda mais pelo clima de tensão na Europa, interferem também na nossa realidade aqui. Além do aumento dos preços de produtos no Brasil, alguns influenciados pelo câmbio, a nova cotação também pode ser mais um custo inesperado para brasileiros que estavam com viagem marcada ao exterior.
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