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Cidade norte-americana aplicará multas a quem vender ou utilizar produtos à base do material, como pratos, copos, bandejas, entre outros
Nova York declarou guerra ao isopor em 2019. Desde o início do ano, estabelecimentos e moradores da cidade não podem mais vender ou utilizar produtos à base do material, como pratos, copos, bandejas, entre outros. Embalagens com o poliestireno expandido, ou EPS, foram banidas das vidas dos nova-iorquinos.
A proibição foi declarada em uma lei anunciada em janeiro pelo prefeito Bill de Blasio, a comissária do Departamento de Saneamento Kathryn Garcia e o diretor do Gabinete de Sustentabilidade da prefeitura, Mark Chambers. De acordo com uma matéria divulgada no site Razões Para Acreditar, a ideia de banir o material das prateleiras não é recente: desde 2015 já se fala nesta medida na cidade, porém só neste ano ela passou a valer e foi aprovada pela assembleia legislativa.
A situação, de fato, é preocupante: estima-se que aproximadamente 25 bilhões de copos de isopor são descartados por ano nos Estados Unidos.
Alerta e multas
Com a proibição, fabricantes e lojas não podem mais comercializar produtos de isopor descartável ou que sejam utilizadas como protetor de embalagens. A princípio, a cidade passa por um período de adaptação como fator educativo e uma espécie de alerta, mas após esse prazo as multas poderão ser aplicadas a quem desobedecer às regras e utilizar o material. O valor da penalização será de US$ 100 a US$400.
“Agora, devemos aproveitar esse progresso cortando outros produtos inúteis e obsoletos, como sacolas plásticas descartáveis e canudos de plástico”, afirmou Mark Chambers, diretor de sustentabilidade.
Por que o isopor é tão prejudicial?
Além de ter um tempo de decomposição indeterminado e alguns indícios apontarem que ele não se desintegra no ambiente, a reciclagem do isopor, apesar de possível, é economicamente inviável.
Quando descartado, o material, que é derivado do plástico, pode acabar chegando aos oceanos, onde animais ficam presos a ele ou o ingerem, causando sua morte. Por fim, quando queimado, o isopor libera gás carbônico, poluindo o ar e contribuindo também com o aquecimento global.
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