Aprender inglês de forma mais descontraída possibilita resultados mais eficazes e eficientes, segundo especialista

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O Brasil é o país que mais estuda Inglês no mundo, tanto percentualmente como em número de alunos, segundo o Relatório Anual sobre o Aprendizado de Idiomas. De acordo ao relatório, 61% dos brasileiros ao escolher uma língua estrangeira para estudar optam pelo curso de inglês, mas têm dificuldade no aprendizado. A língua não é só a favorita no Brasil, mas também é a mais popular em outros 121 países, o que corresponde a 62% de todas as nacionalidades.

De acordo com o Duolingo Language Report,  entre os principais motivos que levam as pessoas a estudarem o inglês estão: trabalho, estudos e viagens.

“Aprender inglês no Brasil se tornou sinônimo de algo demorado e cansativo, aulas com foco quase exclusivo em gramática, exercícios repetitivos e estruturas rígidas”, declara Sumaia Oliveira Radwan Igarashi, graduada em Literatura Inglesa, com mestrado em Belas Artes em Atuação para Fim na New York Film Academy (NYFA), escritora, produtora e professora com experiência global no Brasil, Estados Unidos (LA) e Reino Unido.

Sumaia explica que muitas pessoas que sabem as regras gramaticais acertam os exercícios teóricos, mas não possuem uma boa prática de conversação. Ela lembra que a gramática é importante, mas não é a única coisa que importa, e que aprender inglês deve ser uma experiência simples e divertida. E acrescenta que os profissionais que ensinam o inglês podem treinar o speaking (conversação) sobre um assunto que o aluno goste como, por exemplo, futebol, moda ou cinema.

O treinamento do listening (ouvido), conforme a especialista, pode ser feito através de músicas, podcasts, séries e filmes, para facilitar o aprendizado. E não é necessário leituras de textos maçantes e genéricos para treinar a leitura, pode ser um livro e uma revista que faça mais o perfil do aluno, ou um quiz online como uma solução mais agradável e eficiente.

Uma pesquisa desenvolvida pela Worldpackers, mostra que seis em cada dez brasileiros fazem viagens programadas para o exterior. Desse total, 20% das viagens são planejadas com a intenção de aprender a falar o idioma, por não conseguir fazer isso no Brasil.

Em aulas infantis, a professora observa que se é possível ter mais liberdade para utilizar maneiras divertidas de ensinamento. “Eu me fantasio de personagens, brincamos de massinha, fazemos pinturas, escrevemos livros, brincamos de bingo, fazemos experiências científicas e muito mais! E, sem perceberem, as crianças aprendem gramática, estrutura de frase, vocabulário, enfim – aprendem Inglês”, relata Igarashi, que possui cursos de Introdução ao Family Engagement in Education, Educação Inclusiva: Conhecimento Essencial para o Sucesso, O bullying nas escolas: como os professores devem responder, entre outros.

Conforme uma pesquisa do Massachusetts Institute of Technology (MIT), baseado em um questionário online com quase 670 mil pessoas, concluiu que para se chegar ao nível de conhecimento de gramática de um falante nativo de inglês, o melhor é começar a aprender até os dez anos de idade. Depois dessa idade a capacidade de aprendizagem diminui.

De acordo com o estudo as Demandas de Aprendizagem de Inglês no Brasil, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Data Popular para o British Council, no Brasil, 5,1% da população de 16 anos ou mais afirma possuir algum conhecimento do idioma inglês. Existem, porém, diferenças entre as gerações. Entre os mais jovens, de 18 a 24 anos, o percentual dos que afirmam falar inglês dobra, chegando a 10,3% das pessoas nessa faixa etária.

A professora, mestre em belas artes, também menciona que duas horas por semana não são suficientes para aprender uma língua nova. “Os alunos que aprendem o inglês, ou outra língua, de forma certa são incentivados naturalmente a passar mais tempo estudando e se aprimorando”, finaliza Sumaia Igarashi, com experiência em aulas abrangentes, utilização de meios visuais e sonoros para facilitar o aprendizado, identificação de alunos com necessidades especiais, criação de planos individualizados, pesquisas e criação de novos métodos de ensino de línguas com instrução individualizada a cada aluno e promoção de aprendizado interativo.

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