Cidades da França impõem limite ao número de turistas

Limite ao número de turistas está sendo adotado por algumas cidades da França como forma de conter a superlotação em áreas mais procuradas

Algumas cidades da França decidiram impor limite ao número de turistas, como forma de conter a superlotação em pontos mais badalados. De acordo com os governos locais, o turismo excessivo tem causado danos à flora e à fauna da região. Por isso, ao programar uma viagem para lá, vale a pena consultar se o destino escolhido tem algum tipo de restrição. Há locais em que é necessário, por exemplo, fazer uma reserva prévia para a visita.

Esta, no entanto, não é uma medida exclusiva das cidades da França. Outros destinos europeus também têm adotado formas de barrar o excesso de turistas. Um deles é Veneza. A cidade italiana anunciou que, a partir de 2023, cobrará uma taxa de até 10 euros dos visitantes. Para isto, utilizará um sistema eletrônico que, além de fazer a cobrança, vai controlar o fluxo de turistas através do rastreamento dos celulares.

Cidades da França que adotaram o limite ao número de turistas

A imposição do limite ao número de turistas está ocorrendo de maneiras distintas nas cidades da França que adotaram a medida. Marselha, por exemplo, colocou em prática nesta temporada de verão um sistema que permite que apenas 500 turistas visitem Calanque de Sugiton por dia. Anteriormente, o vale rochoso que leva a uma praia paradisíaca recebia cerca de 3 mil pessoas por dia, segundo informação da revista Travel and Leisure.

Em um comunicado à imprensa, o Escritório Metropolitano de Turismo e Convenções esclareceu que “desde seu marcante sucesso durante o verão de 2020, as Calanques se tornaram vítimas de superpopulação em julho e agosto” de 2021. Por esse motivo, a administração local resolveu impor o limite ao número de turistas, com o objetivo de proteger a fauna e a flora do parque natural.

Além da restrição em Calanque de Sugiton, a prefeitura de Marselha anunciou que colocará 50 funcionários em pontos mais movimentados da cidade. A função deles será gerenciar o fluxo de visitantes, direcionando-os a locais menos frequentados. Também serão responsáveis por orientar os turistas sobre boas práticas para preservar o meio ambiente.

Em Córsega, a medida para conter a superlotação foi a adoção de um sistema de reservas, ainda segundo a revista Travel and Leisure. Ou seja, quem deseja conhecer as Ilhas Lavezzi, o Vale de Restonica e a região das Agulhas de Bavella precisará agendar a visita com antecedência.

Já em Provence, nos Alpes, Côte d’Azur, no sul da França, e na Normandia, o controle de turistas ocorre através de uma parceria com o aplicativo de rotas de trânsito Waze. Durante os horários de pico, o aplicativo sugere aos visitantes áreas menos movimentadas ou locais onde possa fazer uma pausa e seguir para atração turística quando não estiver lotada.

Documentos para viajar para a França

A imposição de limite ao número de turistas é uma medida adotada apenas por algumas cidades da França, como já mencionamos. Lugares mais conhecidos, como a capital Paris, por exemplo, não têm qualquer tipo de restrição nesse sentido. Porém, ao planejar viajar para lá, é preciso que você saiba quais documentos levar e quais são as exigências do destino para o ingresso de brasileiros.

Vale lembrar que a França não exige visto dos brasileiros que viajam a turismo para lá. A seguir, vamos detalhar qual é a documentação padrão para que turistas ingressem no país europeu. Confira!

• Passaporte válido: com, no mínimo 6 meses de validade;

• Passagem aérea de volta: você deve comprovar a data que regressará ao Brasil;
• Comprovantes de subsistência: é necessário provar que tem meios de garantir seu sustento no país, através de dinheiro em espécie, comprovantes bancários ou extrato do cartão de crédito;
• Seguro de viagem: documento obrigatório, com cobertura de no mínimo 30 mil euros;
• Comprovante de hospedagem: é necessário informar onde ficará hospedado.

Desde o dia 02 de agosto, o governo francês não exige mais nenhuma comprovação em relação ao Covid-19. Ou seja, não é mais necessário apresentar o passaporte sanitário nem a declaração de honra, que atestava a não infecção com o vírus antes da viagem.