Metrô de São Paulo: como usar, destinos, preço e horários

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Saiba como se locomover na maior cidade do Brasil com essas dicas sobre preços, horários, destinos e como usar o metrô de São Paulo

O metrô de São Paulo é o transporte público mais importante da cidade, seja para quem vive e trabalha nela quanto para aqueles que estão a passeio. Apesar de a malha metroferroviária ser pequena, comparada ao tamanho da metrópole, é a forma mais rápida para circular pelos principais pontos da capital paulista. Por isso, é essencial saber como usar o metrô paulistano.

Afinal, estamos falando de uma das maiores cidades do mundo e a maior do Brasil, onde circulam milhões de pessoas por dia. E, se considerarmos que o trânsito de São Paulo não é dos mais fáceis, utilizar os trilhos para se locomover é a melhor alternativa. Além do mais, o metrô atende os principais pontos turísticos da cidade e é completamente integrado às linhas de trem e terminais de ônibus, uma vantagem a mais para quem vai utilizá-lo.

Como é o Metrô de São Paulo

Mapa do metropolitano de São Paulo
Foto: Divulgação

Com pouco mais de 100 quilômetros e em expansão desde sua inauguração em 1974, o metrô de São Paulo tem, atualmente, cinco linhas. Há uma sexta linha, porém de monotrilho, e outras duas ainda em projeto. No total, possui 91 estações ativas. As linhas são identificadas por cores e interligadas em estações de baldeação (termo muito usado pelos paulistanos para se referir à integração entre os percursos). Veja quais são elas:

  • Linha 1 – Azul: a primeira a ser construída, corta a cidade de norte a sul, indo do Tucuruvi (zona norte) ao Jabaquara (zona sul). Atualmente, tem 23 estações e é a segunda com maior movimento de passageiros.
  • Linha 2 – Verde: conhecida como a linha da Avenida Paulista, esta linha corta a famosa via de ponta a ponta, da Consolação ao Paraíso. Hoje, tem 14 estações e vai da Vila Madalena (zona oeste) à Vila Prudente (na zona leste).
  • Linha 3 – Vermelha: com maior movimento de passageiros de todo o sistema metroviário, esta linha liga a populosa região leste à  região oeste da cidade. Ela tem 18 estações, que vão de Itaquera (zona leste) à Barra Funda (zona oeste).
  • Linha 4 – Amarela: primeira linha do metrô de São Paulo sob administração privada, tem trens automatizados, sem condutor a bordo. Relativamente nova, foi inaugurada em 2010 e tem hoje 10 estações, que vão do Morumbi (zona sul) à Luz, no centro.
  • Linha 5 – Lilás: também sob concessão da iniciativa privada, ela liga o extremo da zona sul da capital paulista à parte mais próxima do centro. Em operação, tem 17 estações, que vão do Capão Redondo à Chácara Klabin.

Em constante expansão

A linha do monotrilho é a 15-Prata e é a mais nova do sistema metroviário de São Paulo. Diferente das demais, ela opera totalmente suspensa e tem 10 estações, que vão da Vila Prudente a São Mateus, na zona leste da cidade. Já as duas linhas ainda em projeto são a Linha 6-Laranja, que vai ligar o centro à Brasilândia (zona norte), e a Linha 17-Ouro, que também será por monotrilho e fará a conexão do Aeroporto de Congonhas às linhas 5-Lilás e 9-Esmeralda (trem).

A linha 2-Verde ainda não foi totalmente concluída. Os planos de expansão do metrô preveem levá-la até a cidade de Guarulhos, onde está o Aeroporto Internacional de São Paulo. Atualmente, o principal aeroporto da cidade tem acesso somente por ônibus e trem.

Integração com trens e ônibus

Estação de metrô da Sé
Foto: Janaína de Oliveira/Wikimedia Commons

Como mencionamos, algo que facilita muito a circulação na cidade de São Paulo através do metrô é que o sistema é a integração com os trens e os terminais de ônibus presentes em muitas estações. Os trens ligam a capital paulista a cidades da região metropolitana, como Guarulhos, onde está o Aeroporto Internacional de São Paulo – GRU Airport. Já os ônibus completam os itinerários até lugares que o metrô e os trens não atendem.

Juntas, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) têm, atualmente, 370 km de linhas e 183 estações. Destas, 12 possuem integração entre os sistemas metroviário e ferroviário. Porém, é preciso ficar atento aos horários e condições para a realização da baldeação gratuita entre elas. Confira neste link.

Muitas estações do metrô de São Paulo têm seus próprios terminais de ônibus, sobretudo as que marcam o início ou final das linhas. Já as que não têm um terminal, possuem pontos de parada de ônibus, geralmente, em suas saídas. Por isso, não é difícil complementar o trajeto que se precisa fazer usando metrô e ônibus. Neste link, você pode consultar qual ônibus pegar na estação de metrô que desembarca para chegar ao seu destino.

Viajando de metrô: destinos em São Paulo

Integração do Metrô de São Paulo
Foto: Wilfredor/Wikimedia Commons

Principal meio de transporte dos paulistanos na jornada diária de trabalho, o metrô também é uma das melhores formas de circular pela cidade a passeio. Apesar de não chegar a todos os bairros, o sistema leva a vários destinos de São Paulo. Um bom exemplo disso é a Avenida Paulista, importante polo financeiro e também onde estão museus, centros culturais e restaurantes, e que é atendida pela Linha 2-Verde de ponta a ponta.

Há outros tantos lugares super interessantes para conhecer viajando de metrô em São Paulo. Além disso, como já dissemos, você pode combinar o uso do sistema com outros transportes públicos disponíveis na capital paulista para chegar onde se quer. Por exemplo, o Parque do Ibirapuera pode ser visitado somente de metrô, com uma caminhada de cerca de 1 km a partir da estação AACD – Servidor, da linha 5-Lilás. Ou você pode desembarcar na estação Ana Rosa, das linhas 1-Azul e 2-Verde, e pegar um ônibus até lá.

Pontos turísticos próximos de estações do metrô

O que conhecer em São Paulo pelo transporte público
Foto: Governo do Estado de São Paulo
  • Estação Luz (Linha 1-Azul e Linha 4-Amarela): Pinacoteca do Estado, Museu da Língua Portuguesa e Memorial da Resistência;
  • Estação São Bento (Linha 1-Azul): Rua 25 de Março, Mosteiro de São Bento, Mercado Municipal;
  • Estação Carandiru (Linha 1-Azul): Parque da Juventude;
  • Estação Liberdade (Linha 1-Azul): Bairro da Liberdade;
  • Estação Ana Rosa (Linha 1-Azul e Linha 2-Verde): Parque do Ibirapuera e Museu de Arte Moderna de São Paulo;
  • Estação Tiradentes (Linha 1-Azul): Museu de Arte Sacra de São Paulo;
  • Estação Sé (Linha 1-Azul e Linha 3-Vermelha): Praça da Sé/Catedral e Pateo do Collegio;
  • Estação Trianon/Masp (Linha 2-Verde): Parque Trianon, MASP;
  • Estação Consolação (Linha 2-Verde): Avenida Paulista, Conjunto Nacional e Rua Augusta;
  • Estação Vila Madalena (Linha 2-Verde): Região de barzinhos da Vila Madalena e Beco do Batman;
  • Estação Brigadeiro (Linha 2-Verde): Casa das Rosas;
  • Estação Clínicas (Linha 2-Verde): Museu do Futebol;
  • Estação Anhangabaú (Linha 3-Vermelha): Theatro Municipal, Viaduto do Chá, Praça do Patriarca e Prefeitura de São Paulo;
  • Estação República (Linha 3-Vermelha e Linha 4-Amarela): Praça da República e Galeria do Rock;
  • Estação Palmeiras/Barra Funda (Linha 3-Vermelha): Memorial da América Latina, Parque da Água Branca e Estádio do Palmeiras;
  • Estação Corinthians/Itaquera (Linha 3-Vermelha): Estádio Arena Corinthians;
  • Estação Fradique Coutinho (Linha 4-Amarela): Bairro Vila Madalena;
  • Estação Paulista (Linha 4-Amarela): Rua da Consolação, Rua Augusta, Avenida Paulista e Cine Belas Artes;
  • Estação Faria Lima (Linha 4-Amarela): Largo da Batata.

Dicas práticas: preço, horários e como usar o metrô

Dicas de como utilizar o metrô de São Paulo
Foto: Dennis Siqueira/Unsplash

De modo geral, o metrô de São Paulo é limpo, seguro e prático para se usar. Para acessá-lo, basta adquirir um bilhete unitário, vendido nas próprias estações por R$ 4,40, e seguir viagem. Todas as estações têm escadas rolantes e rampas ou elevadores com acessibilidade para pessoas com deficiências. Em algumas há, ainda, estacionamentos conveniados e bicicletários.

As estações funcionam todos os dias da semana, mas os horários de abertura e fechamento não são os mesmos. De domingo a sexta, o metrô abre das 4h40 até a meia noite. Aos sábados, o funcionamento é um pouco maior, indo das 4h40 até 1h. Mas é preciso ficar atento, pois aos finais de semana algumas estações fecham devido às obras de expansão. Para verificar como está a operação, baixe o aplicativo do metrô, disponível para IOS e Android.

E uma dica super importante: evite usar o metrô nos horários de pico, das 6h30 às 8h e das 17h às 19h, aproximadamente. Como dissemos, ele é o principal meio de transporte de São Paulo e costuma ficar lotado durante o período de ida e vinda dos trabalhadores.

Fique atento também aos seus pertences. Apesar de seguro, de modo geral, furtos podem ocorrer, sobretudo quando os vagões estão mais cheios. Por isso, leve sempre mochilas, sacolas e bolsas à sua frente e não descuide de suas bagagens.

O assédio é outro problema, tanto que mulheres têm um vagão exclusivo nos horários de pico para evitar as tentativas. E a recomendação da administração do metrô é que se presenciar algo, denuncie. Todas as estações contam com funcionários para auxiliar com informações, resolução de problemas e atendimentos médicos. Além disso, o metrô tem canais de comunicação via Whatsapp, SMS e telefone.

Tarifa do metrô de São Paulo

Preço do metrô
Foto: OS2Warp/Wikimedia Commons

O bilhete unitário, de R$ 4,40, é vendido diretamente nas estações do metrô de São Paulo, tanto em cabines manuais como em máquinas automáticas. Nas cabines, só é possível comprá-lo com dinheiro, de preferência trocado. Já nas máquinas são aceitos cartões de débito. Mas existem outras formas de adquirir o ticket, como pelo aplicativo TOP, que gera o QR Code para acesso nas catracas.

Quem usa o metrô todos os dias junto com ônibus utiliza o Bilhete Único, um cartão que pode ser recarregado e garante desconto na integração entre os dois meios de transporte. O usuário paga R$ 7,65 ao invés de R$ 8,80 para utilizar o metrô e o ônibus e tem direito a até três embarques em ônibus, no período de 3 horas, e um embarque em trem ou metrô, nas duas primeiras horas.

Mas se você for utilizar somente o metrô, há outras opções mais vantajosas. Por exemplo, o Cartão Fidelidade, que dá descontos se você adquirir 8, 20 ou 50 viagens por vez. Inicialmente, você precisa comprar o cartão por R$ 2 e, então, realizar a recarga da cota que deseja. Se comprar 8 viagens, pagará R$ 32,45 ao invés de R$ 35,20, e cada passagem sairá por R$ 4,06. Os descontos aumentam de acordo com a quantidade: nas cotas de 20 passagens, cada sai por R$ 3,93, e nas de 50, por R$ 3,83.

Outra opção é o BLA – Cartão Lazer, que dá desconto na utilização do metrô e dos trens das 18h dos sábados ao final do domingo, e em feriados. Ele tem um custo inicial de R$ 2 e cada passagem sai por R$ 3,83.

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