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Se você sonha em viajar pelo mundo para conhecer novos países e culturas diferentes, mas está sem dinheiro para bancar essa aventura, saiba que hoje em dia, já existem diferentes formas que te ajudam a driblar um dos maiores custos de uma viagem. É isso mesmo! É possível encontrar hospedagem grátis. Tudo isso envolve um esforço, as vezes, mínimo, mas que possibilita grandes vivências nos lugares mais incríveis ao redor do mundo. Quem já viajou dessa forma aprova, e garante a segurança. Por isso é sempre bom buscar referências aprofundadas sobre qual modalidade mais encaixa no seu perfil.
Facilitamos um pouco separando algumas sugestões que ajudam os viajantes na busca da hospedagem free ideal.
1. COUCHSURFING
Em primeiro lugar, couchsurfing, que ao pé da letra, significa “surfista de sofá”. É mais do que uma rede mundial de hospedagem solidária, a plataforma busca criar um intercâmbio cultural por meio da interação das pessoas, sem o intermédio de agências de viagem, guias, entre outros.
O usuário pode optar por três formas:
Host – o anfitrião informa quantas pessoas pode receber, e por quanto tempo.
Guest – são os viajantes que buscam hospedagem.
Disponível para passeios – pessoas que não podem receber viajantes em casa, mas estão disponíveis para passear, mostrar a cidade, indicar lugares, tomar um café, ou até ajudar o viajante com alguma informação local.
Uma grande comunidade online que inova o jeito de viajar e se relacionar, unindo quem quer conhecer e receber viajantes em casa, com quem está viajando por aí. Em 2012 chegou a 1 milhão de membros espalhados por mais de 250 países de todo o mundo, e esse número cresce diariamente.
Mesmo parecendo estranho se hospedar na casa de um “desconhecido”, muitas pessoas já realizaram longas viagens se hospedando de graça pelo mundo, conhecendo novas pessoas e lugares incríveis. O Gustavo Junqueira do blog Vagamundagem já viajou por mais de 40 países se hospedando dessa forma, ele conta sua experiência aqui.
2. WORLDPACKERS.
O site Worldpackers também pode te dar uma mãozinha na hora da hospedagem. O portal reúne oportunidades para quem deseja trocar horas de trabalho por hospedagem em hostels no mundo inteiro.
De acordo com um dos criadores do projeto, Ricardo Lima o conceito é muito simples: “você colabora durante algumas horas por semana (20-24 na média) para hostels em qualquer continente e, em troca, não paga nada para dormir e às vezes, ganha comida e um dinheiro extra.
O ‘trabalho’ é algo bem divertido e muito simples, incluindo recepção, DJ, líder de pub crawl, limpeza, artes, ensino de línguas, marketing digital e vários outros.” Hoje o site conta com quase 2000 voluntários e 230 hostels em 73 países. “A ideia é que cada um viaje o mundo usando seus dons e habilidades e, como o hostel já tem uma cama livre, ele só tem a ganhar com isso”, ressalta.
Não importa o período
Embora o negócio represente inicialmente uma boa oportunidade para mochileiros que vão passar meses viajando, também há vagas para quem passa períodos mais curtos. O site exibe em um mapa todos os lugares do mundo onde albergues aceitam trabalho. Basta clicar no país desejado e ver as vagas disponíveis.
No Peru, por exemplo, um albergue troca a hospedagem por seis horas diárias de trabalho na recepção, limpeza ou restaurante por um período mínimo de um mês. Na Califórnia, nos EUA, é possível se hospedar por um mês em um albergue em troca de 20 horas semanais de trabalho na manutenção, limpeza, pintura ou cozinha.
O Worldpackers é atualmente gratuito – há uma versão premium por US$ 20 que oferece um suporte para o viajante comparar vagas e conhecer melhor o perfil do albergue. O usuário interessado só precisa preencher um cadastro, candidatar-se a uma das vagas disponíveis no sites e aguardar o retorno.
A startup pretende implantar uma taxa para cobrar hóspedes e albergues pelo serviço. “Será um valor bem menor do que eles precisariam pagar por uma hospedagem normal ou para o funcionário”, explica Adams, que assim como os fundadores da empresa já viajou o mundo trabalhando em albergues.
Confira um vídeo para entender melhor o projeto:
https://www.youtube.com/watch?v=3VebrcFXOUg
3. FAZENDAS COLABORATIVAS
Nas fazendas colaborativas, você troca sua mão de obra durante um curto período do dia, pela hospedagem e alimentação free, pagando valores irrisórios para que os projetos continuam sendo divulgados visando a ampliação da rede. No WWOOF esse valor é de R$38 por ano (04/2015), e você pode desenvolver diferentes atividades conforme a fazenda que você se voluntariar.
Nova Zelândia, Brasil, Índia, Austrália, Canadá, Chile, Argentina, Peru, Portugal, Romênia, Espanha, Tailândia, Filipinas, Chila e Grécia, são alguns dos mais de 50 países onde a rede atua.
Aqui explicamos com mais detalhes como é trabalhar em uma fazendas orgânicas ao redor do mundo.
4. CUIDAR DE ANIMAIS OU CASAS
Já passou um bom tempo até encontrar alguém para ficar com o seu animal de estimação, enquanto você viaja?Pensando nisso, criaram uma rede onde você disponibiliza sua casa para um viajante enquanto ele cuida do seu animação de estimação e mantém a casa em ordem. Chamado como House Sitting, a modalidade reinventa a forma de viajar gastando pouco.
O maior do ramo é o site TrustedHousesitters, o cadastro não é tão simples, visto que o mais importante é a segurança do viajante, do animal e do morador. Dessa forma os site adota um formato de pontuações, onde cada usuário é avaliado antes de ingressar na rede. Algumas pessoas viajam o mundo todo assim, como o casal Darlene e Peter Heck do Hecktic Travels.
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Fotos: Worldpackers.com / WWOOF.net
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