Quarentena na Itália e China diminui emissão de gases a níveis históricos

Coronavírus: imagens de satélites mostram reversão de efeitos climáticas do planeta após China e Itália entrarem em quarentena

Estudos realizados pelo Centro de Pesquisa em Energia e Ar Limpo (CREA), nos Estados Unidos, mostrou que após a China e Itália entrarem em quarentena causaram uma redução drástica na poluição ambiental em ambos os países. 

A análise compara imagens de meados de janeiro e as desta semana. A diferença é perceptível, mostrando que a diminuição da atividade industrial e da circulação de meios de transporte produziu uma queda nas emissões de gases poluentes.

Segundo os especialistas, o confinamento poderia ter efeitos muito positivos para o combate da crise climática do planeta.

A China providenciou uma quarentena na província de Hubei, onde a cidade de  Wuhan. O local registrou os primeiros casos de coronavírus, em dezembro de 2019. A cidade é um dos principais polos industriais do país, e segundo o estudo a paralisação da indústria significou uma diminuição importante das emissões de gases poluentes.

A pesquisadora Lauri Myllyvirta, que liderou o estudo do CREA, afirma que a China emitiu 150 milhões de toneladas métricas a menos de dióxido de carbono nas últimas três semanas do que no mesmo período do ano passado.

No caso da Itália, um efeito semelhante foi observado depois da quarentena. O mutirão imposto na região da Lombardia, segundo imagens produzidas pelo satélite Copernicus Sentinel, da ESA.

Segundo alguns pesquisadores, as vidas que poderiam ser salvas se este fenômeno tiver longa duração seriam muito mais dos que a perdidas com a pandemia do Covid-19.

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