Centro histórico de Diamantina

Centro histórico de Diamantina, uma bela viagem por Minas Gerais

23-Ago-2024
Redação | GuiaViajarMelhor.com

Diamantina 23-Ago-2024

Conheça o Centro Histórico de Diamantina e todo o charme de uma das belas cidades do interior de Minas Gerais. Explore seus principais atrativos e descubra como chegar a esse destino cultural e turístico

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Diamantina, uma das joias do Circuito do Ouro de Minas Gerais, é um destino imperdível para quem busca se conectar com a história e cultura do Brasil.

Localizada no coração da Serra do Espinhaço, a cidade é reconhecida por seu centro histórico, que oferece uma imersão no período colonial e nos ciclos econômicos que moldaram a região.

O passeio por suas ruas de pedra revela não apenas a arquitetura preservada, mas também os traços de uma sociedade que viveu intensamente a corrida pelos diamantes e o ouro.

Visitar Diamantina é mais do que um simples passeio: é uma oportunidade de viajar no tempo. O centro histórico, com seus casarões, igrejas e monumentos, reflete a riqueza e a importância da cidade nos séculos passados.

Além disso, caminhar por suas ladeiras é como folhear um livro de história, onde cada esquina guarda uma memória e cada construção conta um capítulo da trajetória do Brasil colonial.

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Para quem busca entender melhor o patrimônio cultural do país, uma visita a Diamantina oferece um panorama completo das transformações sociais e econômicas que ocorreram em Minas Gerais.

A cidade é um dos destinos mais representativos do interior brasileiro, atraindo turistas interessados em conhecer as raízes e tradições que ainda permeiam a vida cotidiana de seus habitantes.

História de Diamantina: com foco no centro histórico da cidade

Centro histórico de Diamantina – Foto: Pedro Vilela/MTur Destinos

Diamantina nasceu no século XVIII, durante o auge da exploração de ouro e diamantes no Brasil. Originalmente chamada Arraial do Tijuco, a cidade foi um dos principais centros mineradores de Minas Gerais

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, atraindo colonizadores, escravos e aventureiros em busca de riquezas.

Em 1831, devido à importância da extração de diamantes, a cidade foi elevada à categoria de vila e recebeu o nome de Diamantina, em referência à principal atividade econômica local.

O centro histórico de Diamantina reflete essa era de prosperidade e é um testemunho vivo da arquitetura colonial mineira. Composto por casarões, igrejas e ruas de pedra, o centro histórico é considerado Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO desde 1999.

Esse reconhecimento ressalta a importância de Diamantina como um dos principais núcleos urbanos coloniais preservados do Brasil.

Entre os destaques do centro histórico, está a Casa de Chica da Silva, uma das personalidades mais emblemáticas da história da cidade.

Chica da Silva, a ex-escrava que se tornou uma das mulheres mais influentes da região, viveu em um dos casarões mais notáveis do centro.

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Sua casa, hoje transformada em museu, oferece uma visão detalhada da vida na Diamantina colonial e da complexa relação entre escravos e seus senhores.

Outro marco do centro histórico é a Igreja de São Francisco de Assis, uma construção barroca que remonta ao século XVIII.

Essa igreja é um dos exemplos mais representativos do estilo arquitetônico da época, com sua fachada imponente e seu interior ricamente decorado. Além disso, a igreja ainda funciona como local de culto e é um ponto de referência para a comunidade local.

O que fazer em Diamantina

O Guia Viajar Melhor vai te mostrar alguns pontos turísticos de Diamantina para você aproveitar a cidade e as belezas naturais da região.

Centro Histórico de Diamantina

Interior de Minas Gerais – Foto: Pedro Vilela/MTur Destinos

O ponto de partida para qualquer visita a Diamantina é seu centro histórico. Caminhar por suas ruas é uma imersão na história do Brasil, com cada esquina revelando uma nova descoberta.

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Para quem chega à cidade, a recomendação é começar pela Praça JK, onde fica o Museu do Diamante. Esse museu, instalado em um casarão do século XVIII, abriga uma coleção de peças que narram a trajetória da mineração na região, além de objetos que retratam a vida cotidiana durante o ciclo do ouro e dos diamantes.

Seguindo pela Rua da Glória, uma das principais do centro histórico, é possível visitar a Casa de Juscelino Kubitschek, outro ponto de destaque.

O ex-presidente do Brasil nasceu em Diamantina, e sua antiga residência foi transformada em um museu que conta sua trajetória política e pessoal. O local oferece uma visão sobre a infância e juventude de JK, além de sua ligação com a cidade.

Outro ponto imperdível é o Passadiço da Glória, uma estrutura que liga dois casarões históricos por meio de uma passarela suspensa.

Esse elemento arquitetônico, raro no Brasil, se tornou um dos símbolos de Diamantina e oferece uma perspectiva única da cidade, com suas ruas estreitas e construções coloniais.

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Catedral Metropolitana de Diamantina – para quem gosta de turismo religioso

A catedral é uma parada quase obrigatória da cidade | Foto: Giorgioglobe/Wikimedia Commons

A Catedral Metropolitana de Diamantina, também conhecida como Igreja de Nossa Senhora da Conceição, é uma das principais igrejas da cidade e um exemplo da arquitetura religiosa colonial.

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Localizada no centro da cidade, a catedral começou a ser construída no final do século XVIII e só foi concluída em meados do século XIX, refletindo a grandiosidade dos projetos da época.

Para chegar à catedral, partindo do centro histórico, basta seguir a Rua Direita até a Praça Dom Joaquim. A catedral se destaca por sua fachada imponente e por seu interior, que preserva elementos do barroco mineiro.

A visita ao local é uma oportunidade de conhecer mais sobre a religiosidade que marcou a história da cidade e sua importância para a comunidade local.

Dentro da catedral, os visitantes podem apreciar o altar-mor, decorado com talha dourada, e as imagens sacras que compõem o acervo da igreja.

Além disso, a catedral também é um local de culto ativo, com missas regulares e celebrações religiosas que atraem tanto os moradores quanto os turistas.

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Igreja de Nossa Senhora do Carmo – endossando o ar colonial da cidade

Local que compõe o ar colonial da cidade | Foto: Giorgioglobe/Wikimedia Commons

Outro ponto religioso importante em Diamantina é a Igreja de Nossa Senhora do Carmo. Localizada na Rua do Rosário, essa igreja é uma das mais antigas da cidade, com sua construção iniciada em 1760.

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A igreja se destaca por seu estilo rococó, uma variação mais ornamentada do barroco, que pode ser observada em sua fachada e em seu interior ricamente decorado.

Chegar à Igreja de Nossa Senhora do Carmo é fácil, pois ela está localizada próxima ao centro histórico.

A visita ao local oferece uma visão mais aprofundada da arquitetura religiosa em Diamantina, além de permitir a contemplação de suas obras de arte sacra, como as pinturas e esculturas que adornam o interior da igreja.

Além disso, ela guarda uma importante relíquia histórica: o órgão de tubos, que importaram da Europa no século XIX.

Esse instrumento ainda é utilizado em celebrações especiais e proporciona aos visitantes a oportunidade de ouvir músicas sacras como eram tocadas nos séculos passados.

Mercado Municipal – mergulhe na cultura local

Um encontro com a cultura e tradição mineira | Foto: Josue Marinho/Wikimedia Commons

O Mercado Municipal de Diamantina é um ponto de encontro para moradores e turistas, oferecendo uma experiência autêntica da cultura local.

Localizado na Rua da Quitanda, o mercado é o lugar ideal para quem deseja

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conhecer a gastronomia e o artesanato da região.

No mercado, os visitantes encontram uma variedade de produtos típicos, como queijos, doces, cachaças e artesanatos.

Os comerciantes, muitos dos quais mantêm bancas no local há gerações, são sempre solícitos e prontos para compartilhar informações sobre os produtos e a história de sua produção.

O mercado também é um bom lugar para quem deseja experimentar a culinária local, com pequenos restaurantes e bancas que oferecem pratos típicos de Minas Gerais.

Além disso, o local é palco de eventos culturais e musicais, que acontecem regularmente, atraindo tanto os moradores quanto os visitantes.

Parque Estadual do Biribiri – um passeio ecoturístico na cidade

O parque é uma joia da cidade mineira | Foto: Under the same moon/Wikimedia Commons

O Parque Estadual do Biribiri é uma excelente opção para os amantes da natureza que visitam Diamantina.

Localizado a cerca de 12 km do centro da cidade, o parque oferece trilhas, cachoeiras e uma paisagem única, que combina a vegetação típica da Serra do Espinhaço com formações rochosas.

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Para chegar ao Parque Estadual do Biribiri, o visitante pode seguir pela Estrada Real, uma rota histórica que liga Diamantina ao vilarejo de Biribiri.

O parque abriga diversas cachoeiras, sendo a Cachoeira dos Cristais e a Cachoeira da Sentinela as mais procuradas pelos turistas. Ambas oferecem ótimas opções para banho e para a prática de atividades ao ar livre, como caminhadas e piqueniques.

Além das belezas naturais, o Parque Estadual do Biribiri também preserva o vilarejo de Biribiri, uma antiga vila operária que foi transformada em atração turística.

O local também é conhecido por sua arquitetura simples e por sua tranquilidade, sendo um ótimo refúgio para quem busca paz e contato com a natureza.

Como chegar em Diamantina

Saiba como chegar na cidade | Foto: Giorgioglobe/Wikimedia Commons

Diamantina está localizada a aproximadamente 300 km de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, e é acessível por via terrestre.

Para quem sai de Belo Horizonte, a principal rota é pela BR-040, seguindo em direção ao município de

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Curvelo. De Curvelo, o viajante deve seguir pela BR-259 até Diamantina, em uma viagem que dura cerca de cinco horas.

Outra opção é sair de Belo Horizonte pela MG-010, passando por cidades como Lagoa Santa e Conceição do Mato Dentro. Essa rota, embora mais longa, oferece paisagens interessantes e a possibilidade de explorar outras atrações turísticas ao longo do caminho.

Para quem vem de outras regiões do Brasil, Belo Horizonte é o principal ponto de conexão. A cidade conta com um aeroporto internacional, o Aeroporto de Confins, que recebe voos de várias capitais brasileiras. A partir do aeroporto, é possível alugar um carro para seguir até Diamantina ou optar por ônibus intermunicipais que fazem o trajeto.

Se a escolha for viajar de ônibus, há várias empresas que operam a linha Belo Horizonte-Diamantina, com saídas regulares da rodoviária da capital mineira.

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A viagem de ônibus leva cerca de sete horas, e os veículos são confortáveis, com opções de viagens noturnas para quem prefere otimizar o tempo.

Independente do meio de transporte escolhido, o trajeto até Diamantina oferece uma oportunidade de apreciar a beleza das paisagens mineiras, com suas montanhas, vales e vegetação típica do cerrado.

Chegar à cidade é apenas o começo de uma jornada histórica e cultural que promete revelar as riquezas de um dos mais importantes patrimônios brasileiros.

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