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O surto psicótico acontece quando turistas entram em contato com construções históricas e obras de arte de Florença, na Itália
Florença, capital da Toscana, na Itália, é um paraíso apara os apaixonados por arte. Rodeada por pontos turísticos de inestimável valor histórico, a cidade que foi o berço do Renascimento encanta visitantes do mundo todo. No entanto, sua beleza é tão surreal que tem causado problemas de saúde em alguns turistas – e isso não é um problema atual.
A “Síndrome de Florença” turistas desenvolvem psicose
Foi em 1817 a primeira evidência de visitantes com surtos psicóticos causados bela beleza de Florença. Na época, a doença, conhecida como “síndrome de Florença”, foi relatada pelo escritor francês Stendhal após um passeio pela cidade.
O surto acontece quando os turistas entram em contato com construções históricas e obras de arte que são encontradas por toda a cidade. Os sintomas começam com alucinações, desorientação, perda de identidade e, em alguns casos mais graves, até tentativas de destruição do patrimônio em questão.
De acordo com matéria publicada no Jornal da USP, Valéria Barbieri, do Centro de Psicologia Aplicada da Faculdade de Filosofia, todos os turistas correm o risco de desenvolver a doença. No entanto, mulheres de 26 a 40 anos e pessoas solteiras correm mais riscos de apresentar o problema.
Ainda segundo a pesquisadora, os sintomas, na maioria dos casos, costumam desaparecer entre dois e oito dias. Apesar de ainda não ter uma causa clínica revelada, suspeita-se que a síndrome seja desencadeada por fatores culturais, importância histórica da cidade e as obras extremamente realistas de Florença.
De acordo com uma reportagem realizada pela BBC, casos semelhantes da doença também já foram relatados em Jerusalém e Paris.
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