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Conheça qual era o acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro e entenda o que foi perdido em uma das maiores tragédias da história brasileira
Recentemente a história brasileira foi marcada por uma grande tragédia nacional, que comoveu e indignou milhares de brasileiros. O Museu Nacional, localizado no Rio de Janeiro, é a instituição histórica mais antiga do Brasil, fundada em 1818 por dom João VI, guardando preciosidades extremamente importantes sobre os povos originários das Américas.
Definitivamente a tragédia se tornou símbolo da grande desvalorização dos museus e centros de cultura nacionais. Segundo levantamento da BBC, o caso do Museu Nacional não é um fatalidade isolada. Apenas nos últimos 10 anos, oito prédios que guardavam tesouros culturais e científicos do país tiveram finais catastróficos, dizimados pelo fogo.
Semanas após o incêndio, algumas peças importantes já começam a ser recuperadas nas escavações e estão sendo novamente catalogadas. As buscas continuam ainda sem previsão de término, seguindo por mais alguns meses. Funcionários, profissionais e colaboradores também estão reunindo fotografias, vídeos e imagens que possam mostrar mais detalhes do museu, permitindo reconhecer melhor cada peça resgatada e mensurar qual o grande prejuízo causado na destruição desses patrimônios. Em nota divulgada na imprensa, a organização faz um apelo para que todos encaminhem imagens de arquivos pessoais para o e-mail: [email protected].
Acervo do Museu Nacional
Mais de 20 milhões de itens estavam guardados no museu, que reunia diferentes coleções dos mais variados temas como zoologia, geologia, paleontologia, botânica e arqueologia. Poucas pessoas sabem, mas além dos fósseis de dinossauros que viveram há 80 milhões de anos, o museu também guardava a maior coleção de múmias egípcias das Américas, o meteorito Angra, avaliado em R$ 3 milhões, além de Luzia, o fóssil humano mais antigo do país, com 12 mil anos de idade, encontrado em Minas Gerais em 1975.
A tragédia marcou uma perda irreparável para a história do Brasil e da humanidade, deixando um grande vazio em nossa trajetória, prejudicando mais de um século de trabalho, pesquisa e estudo. Antes do incêndio, o fotógrafo Alexandre Macieira, representado pela RioTur – Empresa de Turismo Municipal do Rio de Janeiro, esteve no prédio e registrou as instalações do Museu Nacional, peças pré-históricas, fósseis e exposições. Confira algumas das fotos do acervo do Museu Nacional – UFRJ.
Fotos: Alexandre Macieira / RioTur
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