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Falta de chuva aliada a uma ação preventiva para poupar água destinada a produção de energia mudou o cenário das Cataratas do Iguaçu nos últimos dias. Veja fotos:
Um cenário diferente daquele encontrado pelos turistas tomou conta das Cataratas do Iguaçu nos últimos dias. Fotografias mostram as famosas corredeiras do Parque Nacional do Iguaçu com pouca água. Mas isso tem explicação: a falta de chuva junto a uma ação preventiva para poupar água do Rio Iguaçu para a produção de energia elétrica.
A informações são da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), que realiza o monitoramento das águas da região. Para se ter uma ideia, na última semana a vazão chegou apenas a 260 m³ por segundo, ou seja, cinco vezes menos do que a vazão normal. Esta é a menor vazão desde 2005, quando chegou a apenas 233 m³ por segundo.
No entanto, nenhum turista verá as Cataratas do Iguaçu com pouca água, uma vez que o parque se encontra fechado desde o dia 18 de março por conta das ações para contenção novo coronavírus (covid-19).
Confira as fotos:
Sobre o Parque Nacional do Iguaçu
O Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná abriga o maior remanescente de Floresta Atlântica da região sul do Brasil. A área protege uma riquíssima biodiversidade, constituída por espécies representativas da fauna e flora brasileiras, das quais algumas ameaçadas de extinção.
Dentro do parque, as Cataratas do Iguaçu estendem-se por uma faixa semicircular de 2.700 metros de extensão, dos quais 800 metros estão do lado brasileiro e 1.900 metros do lado argentino.
As cataratas são compostas por um número variado de saltos e quedas que oscilam entre 150 e 270, de acordo com o volume de água do rio. Os saltos têm nomes próprios como Floriano, Deodoro, Benjamim Constant, mas, o mais famoso é a Garganta do Diabo.
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