Zoológico acusado de dopar animais na Argentina é fechado pelo governo

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Zoológico acusado de dopar animais na Argentina é fechado pelo Ministério de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Argentina

O polêmico Zoológico de Luján sempre esteve na mira de ONGS e de ativistas dos direitos de animais da Argentina. O local ficou famoso mundialmente por permitir que visitantes tenham contato com diversos animais. Entre eles estão espécies de pequeno e grande porte, como leões, tigres e elefantes, tranformando-se em uma das atrações imperdíveis de Buenos Aires.

Durante anos o local gerou muitos debates na sociedade e na mídia, através das especulações de que os animais eram dopados para que os visitantes possam chegar perto deles.

Sem atividades por conta da pandemia, o local não poderá voltar às suas antigas práticas. O anúncio foi feito no último dia 14 pelo Ministério de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Argentina.

Além do fechamento, o ministério irá apresentar denúncia contra o zoológico à Justiça Federal de Mercedes, província de Buenos Aires para que “investiguem as irregularidades manifestadas por visitantes e vizinhos do local, através das redes sociais, em relação aos supostos maus-tratos e desaparição de animais no local”, esclarece nota publicada pelo governo argentino no último dia 9, quando deu prazo de dez dias improrrogáveis para que a instituição regularizasse sua situação. Após a resolução, não cumprimento das regras e agressões sofridas pelos inspetores do ministério por “supostos empregados do lugar” a Brigada de Controle Ambiental (BCA) fechou na manhã do dia 14, o Zoológico de Luján.

zoológico Argentina
Foto: Raphael Henrique Figueira / WIkimedia Commons

A medida que fecha totalmente o estabelecimento obriga o zoológico a apresentar um programa de reconversão e a informar todo seu inventário de fauna a garantir o bem-estar e alimentação dos animais. Além disso deverá apresentar informações sobre a marcação das espécies e rastreamento por satélite de todos os animais “tendo em vista as inúmeras denúncias de mortes e comércio ilegal”

Segundo a publicação, o objetivo das ações é garantir o bem-estar dos animais e “transformar um zoológico construído com concepções ultrapassadas em um santuário com as melhores condições para a preservação da vida selvagem”.

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