Intercâmbio na Coréia do Sul: dicas e informações para estudar no país

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Está planejando fazer um intercâmbio na Coréia do Sul? Confira nossas dicas e informações indispensáveis para aproveitar ainda mais essa experiência

A proposta de fazer intercâmbio consiste em imergir em uma nova cultura e ter experiências com uma língua estrangeira. A Coréia do Sul traz essa possibilidade, porque além de carregar uma cultura distinta da nossa, proporciona diferentes vivências para o estudante. Além de ser o berço do fenômeno das bandas K-pop, que fazem sucesso entre os jovens de outras nacionalidades, o país localizado na Ásia é a quarta maior economia deste continente, e mesmo assim, o custo de vida é razoavelmente baixo.

A moeda oficial do país é o Won sul-coreano, e atualmente o território se encontra em estabilidade política e econômica. O destino mais escolhido pelos estudantes é a capital Seoul (ou Seul), com a vantagem de que não é necessário visto para até três meses de estadia, reduzindo qualquer burocracia extra para os alunos.

Alunos de intercâmbio na Coréia do Sul se surpreendem com a história e a cultura do país. Foto: © Korea Tourism Organization

Tipos de estudos e programas de intercâmbio na Coréia do Sul


A maior parte dos estudantes vão para a Coréia para aprender ou aprimorar o idioma coreano. A agência World Study é uma das poucas empresas brasileiras que oferecem intercâmbio estudantil para o país. As possibilidades de estudo são diversas, por exemplo, caso você não possa ir por um longo período, existe a opção de programas de férias que dura apenas um mês. Mas, caso queira mergulhar com profundidade na cultura, é possível achar pacotes com maior duração.

Uma coisa interessante sobre esses programas é que existe a possibilidade de ir com um grupo de brasileiros, caso você tenha receio de fazer a viagem sozinho. Os grupos também são acompanhados por um representante da World Study, auxiliando cada etapa dessa jornada. A cada 15 alunos, um líder experiente que já fez o intercâmbio, participa dessa vivência. De qualquer forma, em grupo ou sozinho, uma coisa é certa: essa viagem será uma experiência para a vida toda!

A maior parte das acomodações em grupo são feitas em um conjunto de apartamentos, para que todos fiquem próximos. Já indo sozinho, a vivência em casas de famílias também é uma opção viável e bem segura. Essas famílias estão acostumadas em receber estrangeiros e fazem de tudo para que a viagem do jovem ou adulto seja completa.

Mas muitos estudantes preferem ficar em Goshiwon, que na verdade são quartos bem pequenos, e oferecem só o básico por serem mais em conta. A aluna Bianca Enomura, da World Study, que esteve nesse tipo de acomodação por um mês, deu algumas dicas essenciais para o intercâmbio na Coréia do Sul: “O mais importante quando se mora em um Goshiwon é a organização, para aproveitar todas as áreas úteis e não deixar a bagunça atrapalhar o dia a dia. Os espaços comuns (cozinha, lavanderia, armários) eram bastante organizados”. Ainda que não exista idade máxima para a aprimorar seus conhecimentos, todos acima de 13 anos podem ir e participar dessa experiência internacional.

Outra preocupação dos estudantes é a insegurança com o idioma na hora da viagem. Com a World Study, uma das pioneiras em intercâmbio na Coréia do Sul, a agência garante todo o suporte antes e durante a viagem, portanto, em alguns casos, o aluno não precisa saber falar coreano e muito menos inglês.

Mas, caso você esteja buscando estudar um período da sua graduação ou high school na Coréia, alguns testes de níveis do idioma podem ser exigidos, o que garante um melhor aproveitamento nos estudos.  

A estudante Amanda Prata, de 23 anos, passou cerca de dois meses na Coréia e conta que não teve muita dificuldade na hora de se comunicar: “Tem como você se comunicar tranquilamente dependendo do lugar que você esteja, através de gestos, aplicativos de tradução, mímica, expressão facial. Fome você não passa, as pessoas sempre ajudam nestas questões”. Outro ponto importante para os mais inseguros, é o suporte dado pela Embaixada Brasileira, que auxilia em qualquer necessidade extra, além claro, do suporte constante oferecido pela agência de intercâmbio

Jeonju Hanok Village, cerca de 2 horas de Seoul. Foto: © Korea Tourism Organization

Como fazer intercâmbio na Coréia do Sul?


Poucas agências brasileiras oferecem pacotes de intercâmbio na Coréia do Sul, o que dificulta na hora de planejar uma viagem para estudar no país e encontrar a empresa certa que dê toda a assessoria.

A World Study é uma das poucas que oferecem pacotes especiais para estudantes brasileiros que querem viajar sozinho ou em grupo. Em julho de 2019, por exemplo, eles farão duas viagens especiais acompanhadas pelos youtubers Iago Aleixo e pela Thais Midori, ainda há vagas em aberto para as duas saídas.

O primeiro roteiro será de duas semanas em Seoul e uma semana em Busan, e o segundo roteiro, será com duas semanas em Busan e uma semana em Seoul. Além da presença dos youtubers, a viagem promete uma imersão bem divertida para quem quer conhecer de perto a diversidade da Coréia do Sul. O investimento para a viagem é de U$ 2877 + taxa administrativa da agência.

Hanok de Bukchon, aldeia tradicional coreana, localizada em Seoul. Foto: © Korea Tourism Organization

Segurança e Prevenção


Uma dúvida muito frequente dos viajantes é em relação ao seguro saúde. Com a agência World Study, o seguro pode ser contratado diretamente com eles ou com alguma corretora de sua preferência, sendo que não é preciso ter preocupações prévias com vacinação, já que nenhum tipo de vacina é necessária para a entrada na Coréia do Sul.

Para que os intercambistas tenham uma segurança maior é importante que saibam que a Embaixada brasileira está sediada na capital Seoul, além de portarem o número de telefone das entidades em casos de emergências. Sendo que, a maior parte dos brasileiros que residem na Coréia vão com o intuito de estudar, mas na região sudeste do país, também se encontra um aglomerado de empresas brasileiras trabalhando com companhias coreanas, como construtoras e empresas de outros setores. Ou seja, a população está espalhada pelo país e sempre vai ser possível encontrar alguém da mesma nacionalidade.

O inverno na Coréia do Sul ocorre nos meses de novembro a março. Foto: © Korea Tourism Organization

Como é a adaptação na Coréia do Sul?


As estações do ano na Coréia são bem definidas, quando está no verão as temperaturas podem chegar até 30°C, já no inverno pode cair alguns graus abaixo de zero. Algumas pessoas podem estranhar o país em tempos de frio, mas conforme vão se familiarizando com o ambiente, passam a se habituar com o clima gelado e a se agasalhar conforme o tempo. Por isso, no final das contas, a maior apreensão dos turistas acaba sendo com alimentação e transporte.

O custo alimentício não é caro em comparação ao do Brasil. Como os hábitos alimentares do país são diferentes dos nossos, os turistas tendem a experimentar pratos típicos, como Kimchi, uma combinação apimentada de arroz e um vegetal – geralmente acelga. Os pratos são muito bem servidos, sendo que a maioria dos ingredientes usados são naturais, como vegetais, carnes e pimenta. A questão do paladar é costume, os alunos tendem a se adaptar com uma semana de estadia. Mas, caso você não esteja pronto para ousar nos pratos coreanos, ainda existe a escolha de fast food e comidas prontas. Saindo até mais em conta do que cozinhar, caso você não tenha tanto tempo livre.

Em relação aos meios de transporte, todos os serviços públicos funcionam perfeitamente. O mais utilizado é o metrô, que conecta as principais áreas da cidade em oito linhas distintas. Já o ônibus tem um alcance mais amplo, conectando as linhas de metrô com diversos pontos da metrópole. Além disso, existe a opção de trens, mais utilizada para locomoção ao redor do país. Os transportes são seguros, práticos e bem sinalizados: “Quando você tá no ponto de ônibus, já tem um painel com o horário e as rotas com essa informação em inglês. É incrível, pois temos acesso rápido às informações sobre os ônibus e isso facilita tudo”, como diz a intercambista Amanda.

Principais Destinos


A arquitetura coreana é um mix de tradição e modernidade. Para aproveitar ao máximo, é preciso traçar um roteiro com as principais atrações do país. A cidade mais conhecida é a capital Seoul, que contém uma grande concentração populosa, inclusive de brasileiros. Logo depois na região sudeste está Busan. Outras cidades que também atraem os turistas são: Daegu, Incheon, Gwangju e Daejeon.

Em Seoul é possível se conectar desde as raízes coreanas até os avanços tecnológicos do país. O palácio de Gyeongbokgung contém traços típicos da cultura e disponibiliza tours gratuitos, facilitando a vida dos estudantes que querem economizar na viagem. Mas, se você está pensando em fazer compras, precisa visitar o COEX, uma área de cidade que recebe eventos, restaurantes e muitos prédios modernos. Nesse espaço se encontra o Hyundai Mall, o maior shopping do país.

Palácio Gyeongbokgung, um dos palácios imperiais de Seoul. Foto: © Korea Tourism Organization

Na cidade de Busan é possível relaxar em algumas praias, além de entrar em contato com a espiritualidade asiática. Por exemplo, o Templo Haedong Yonggung, que carrega a estética e filosofia budista, possibilitando uma visão mais aprofundada dessa filosofia de vida. Além disso, a praia Haeundae também é um ponto muito visitado do país, sendo considerada uma das praias mais bonitas do país. Gostou dessas dicas de intercâmbio na Coréia do Sul? Agora que você sabe as principais dicas, programe sua viagem para garantir uma imersão única nessa pérola asiática.

Templo Haedong Yonggung, em Busan, na Coréia do Sul. Foto: © Korea Tourism Organization

+ Info
World Study
www.worldstudy.com.br

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