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As ruínas assombrosas de Chernobyl, cidade na Ucrânia que ficou mundialmente conhecida pelo pior desastre nuclear mundial ocorrido em 1986, está buscando o reconhecimento da Unesco na esperança de que a inclusão na lista do Patrimônio Mundial da organização atraia mais visitantes e trará fundos para preservar os edifícios em deterioração.
A Zona de Exclusão de Chernobyl, que inclui a cidade fantasma de Pripyat que já foi o lar de 50.000 residentes, não tem atualmente nenhum tipo de status oficial e tem visto um fluxo de visitantes desde o lançamento da série de TV de sucesso Chernobyl, produzida pelo HBO, em 2019.
Quase 125.000 turistas visitaram o destino no ano passado para conferir de perto a Zona de Exclusão de 30 km ao redor do antigo complexo do reator nuclear, uma área maior do que Luxemburgo. Embora os níveis de radiação ainda sejam mais altos do que o normal e as autoridades digam que pode levar até 24.000 anos para que as pessoas possam viver na região com segurança, os operadores turísticos dizem que é seguro para visitas de curto prazo. As reservas aumentaram em até 40% em 2019.
Uma grande cúpula de proteção foi colocada sobre o quarto reator nuclear em 2016 para conter os detritos radioativos. No ano passado, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky anunciou que novas trilhas de caminhada e melhor recepção de telefones celulares seriam implementadas para os visitantes e que as restrições à filmagem seriam levantadas.
O site também introduziria um sistema de bilheteria eletrônica para reduzir a corrupção e as viagens não autorizadas. “Chernobyl tem sido uma parte negativa da marca da Ucrânia”, disse Zelensky em 2019. “Chegou a hora de mudar isto. Vamos criar um corredor verde para os turistas”. Chernobyl é um lugar único no planeta, onde a natureza renasceu após um enorme desastre provocado pelo homem.
Temos que mostrar este lugar ao mundo: aos cientistas, ecologistas, historiadores e turistas”. Segundo a AFP, espera-se que o governo ucraniano proponha locais específicos na Zona de Exclusão de Chernobyl à Unesco em março de 2021, mas uma decisão final pode não ser tomada até 2023.
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