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Pesquisa identificou que as buscas por destinos nacionais cresceram no último ano por alta sistemática do dólar
Com a alta do dólar, que na semana passada chegou a ser vendido a R$ 5 em algumas casas de câmbio, os brasileiros estão explorando mais os destinos de seu próprio país. É isso que revelou uma pesquisa realizada pela plataforma de viagens KAYAK. O levantamento registrou os lugares mais buscados no de 2019 e 2020 e os comparou.
Assim, foi constatado que todos os quinze destinos que mais cresceram nas buscas durante um ano são nacionais, com destaque para Fortaleza. A capital cearense liderou a lista com 133% de crescimento no período. “A cidade tem investido muito no turismo. Além disso, Fortaleza também atrai viajantes interessados em outras praias, como Jericoacoara, e o Aeroporto Pinto Martins se tornou uma conexão importante com outros países”, comentou Eduardo Fleury, Líder de Operações do KAYAK no Brasil.
Destinos de todas as regiões do Brasil estiveram em destaque, como Cabo Frio, Brasília, Joinville e Porto Seguro, que ocupam as primeiras posições junto com a capital cearense. O levantamento ainda apontou os locais que tiveram maior volume absoluto de buscas em janeiro de 2019 e 2020. No ano passado, 5 destinos internacionais apareciam entre os 15 mais buscados, já em 2020 esse número caiu para 4 – e todos em piores posições.
Viagens internacionais: destaque para países da América Latina
Além dos destinos brasileiros, o ranking também apresentou aumento na busca por países da América Latina em relação a outros destinos internacionais. Na lista que compara os destinos mais buscados no ano passado em comparação a este ano, Orlando, que aparecia em 13º posição em 2019, foi substituída por Buenos Aires em 2020. Já Nova York, que ocupava o 15º lugar, deu espaço à Santiago, no Chile.
“Nova York foi substituída por Santiago, uma cidade com preços muito mais acessíveis para os brasileiros. No mais, é importante lembrar que em 2020 teremos muitos feriados prolongados e os viajantes podem estar buscando por viagens mais próximas e curtas em vez de guardar o orçamento para uma viagem internacional”, afirmou, em nota, Fleury.
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