Rio só irá liberar praias quando tiver vacina para covid-19

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Prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, anunciou que só vai reabrir as praias após a criação de uma vacina contra o novo coronavírus

O Presidente da Câmara do Rio de Janeiro anunciou que as praias da cidade não reabrirão até que uma vacina COVID-19 esteja à disposição.

Após semanas de confinamento, o Rio reabriu as suas praias para exercício e esportes aquáticos no início deste mês. Mas durante os últimos fins de semana, muitas pessoas têm quebrado as regras, não usando máscaras, e não seguindo as orientações de distanciamento social nas areias.

O prefeito Marcelo Crivella anunciou que as multas por infracção às regras começarão este fim-de-semana. Além disso, Crivella também anunciou que as praias não reabrirão completamente até que a hipótese de propagação da COVID-19 caia drasticamente.

praias rio coronavírus
Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action

“Onde não se pode usar máscaras, a inclinação é para regressar apenas quando há uma vacina, que está a ser testada, ou quando a contaminação está próxima de zero”, disse Crivella numa conferência de imprensa, informou a Reuters. “Na praia, não se usa uma máscara e o nível de infecção sobe”.

O Brasil tem vindo a levantar lentamente as restrições e, na semana passada, os bares e restaurantes do Rio foram autorizados a reiniciar as operações. Apesar dos limites de capacidade e de novas medidas de higiene, foram convocadas multidões em alguns estabelecimentos e a polícia para os desmantelar, de acordo com O Globo. A aplicação mais rigorosa da lei continuará durante o fim-de-semana, disse Crivella.

Esta semana, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro vetou partes de uma lei que teria tornado necessário o uso de uma máscara facial em espaços fechados onde se reúnem grandes grupos de pessoas, como igrejas e escolas, informou a Reuters. O presidente tem sido criticado pela sua resposta à pandemia.

Coronavírus no Brasil

O Brasil é o segundo maior país afectado pela COVID-19 no mundo, depois dos Estados Unidos. O país relatou mais de 1,7 milhões de casos e 69.000 mortes, segundo a Universidade Johns Hopkins.

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